domingo, 25 de dezembro de 2011

FELIZ NATAL

patrickluis08 em 06/01/2010

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Aurore Dupin





"A sociedade nada deve exigir daquele que dela nada espera."

"A paciência não é senão uma energia."

"Há cem mil maneiras de perder o amor de uma mulher, e a única que não se previu é, precisamente, a que se realiza."

"A recordação é o perfume da alma. É a parte mais delicada e mais suave do coração, que se desprende para abraçar outro coração e segui-lo por toda a parte."

"O verdadeiro modo de não saber nada é aprender tudo ao mesmo tempo."

"Nunca as mulheres são tão fortes do que quando se armam com as suas fraquezas."

"O amor passa, a amizade volta, mesmo depois de ter adormecido um certo tempo."

"Cada um tem a idade do seu coração, da sua experiência, da sua fé."

"As canções, os relatos, os contos populares, pintam em poucas palavras o que a literatura se limita a amplificar e a disfarçar."

"Crer na fatalidade, é criá-la em nós mesmos."

"Eu te amo para amar-te e não para ser amado,pois nada me dá tanta felicidade como te ver feliz."

"Amar é tudo quanto há de bom na vida."

(George Sand)

http://pensador.uol.com.br/autor/george_sand/


Aurore Dupin, baronesa Dudevant, que usava o pseudônimo de George Sand, cresceu no castelo de Nohant, influenciada pelo liberalismo aristocrático da avó paterna. Estudou num convento de Paris, onde desenvolveu tendências místicas. De volta a Nohant, viveu livremente, lendo e montando a cavalo, até seu casamento com Casimir Dudevant, em 1821.

A união, contudo, dissolveu-se, e Aurora foi para Paris. Colaborou com o jornal Le Figaro e escreveu, com Jules Landau, o romance Rose et Blanche. Em 1832 estreou como escritora independente, com o romance Indiana, inspirado em sua experiência da vida matrimonial, alcançando grande sucesso.

George Sand participou do movimento romântico, aderiu aos ideais socialistas de Saint-Simon e adotou o modo de vida da boêmia literária.

Colocando em prática suas teorias sobre a emancipação feminina, começou a usar trajes masculinos e tornou-se célebre por seus numerosos casos de amor, sobretudo por sua relação com Musset e Chopin. Seus romances, sentimentais e idealistas, em que os personagens se preocupam exclusivamente com o amor, conquistaram os leitores da primeira metade do século 19.

Seu romance Indiana é uma obra erótica e psicológica, um protesto contra as convenções sociais que cerceiam a liberdade da mulher. Na mesma linha escreveu Valentine e Lélia. No primeiro, uma jovem senhora apaixona-se por um camponês.

Mauprat, romance de 1837, é um romance passional, refletindo uma vaga aspiração ao progresso social. Mística e humanitária, George Sand entusiasmou-se também pelas ideias socialistas defendidas por Pierre Leroux.

George Sand participou ativamente dos acontecimentos políticos de 1848, endereçando apelos veementes ao povo. Após os episódios sangrentos de junho afastou-se da vida pública, retirando-se para Nohant, que lhe inspirara os romances O Charco do diabo, François, o bastardo, o melhor de sua obra.

Com o passar dos anos, o romantismo revolucionário de George Sand transformou-se em moralismo conservador. Ela também produziu romances ambientados entre a alta sociedade e obra autobiográficas, como Ele e ela, de 1859.


Obra idealista

Goerge Sand escreve com fluência e sua obra completa abrange mais de cem volumes. Criou uma língua nova para o camponês, um meio termo entre o francês literário e o patois (dialeto popular encontrado da Bélgica e na França). Apesar das descrições realistas do ambiente rural, sua obra é essencialmente idealista. Escreve sobre o homem como gostaria que ele fosse, e não como ele é. Em conseqüência, alguns de seus personagens são artificiais ao extremo.

Suas heroínas desesperadas e seus heróis galantes e pálidos não conseguem captar o interesse do leitor moderno. Os diálogos são retóricos, os ideais mais romanescos que ideológicos. Os romances campestres são fastidiosos, sentimentais e elegantes demais para o cenário rústico em que são ambientados.

A autora buscou inspiração nos contos do alemão Berthold Auerbach e sua obra chegou a influenciar Turgueniev e Dostoiévski. Enciclopédia Mirador Internacional


Chopin & Sand: romance sem palavras
Texto: Walter Daguerre Direção: Jacqueline Laurence Elenco: Marcelo Nogueira, Françoise Forton

Sinopse
Baseada nas correspondências e na obra de Fryderyk Chopin, a peça estreou na data em que se comemora o aniversário do mestre da música erudita, 23 de fevereiro. O espetáculo dialoga com questões relativas às dimensões artísticas e humanas dos personagens, transitando entre poloneses, prelúdios, noturnos, improvisos, mazurcas, valsas e outros gêneros.

em 18/02/2011

Peça esteve em cartaz no Teatro do Leblon até 18 dez 2011.

GEORGE SAND

Autor:Bouchardeau, Huguette

Idioma: PORTUGUES

Editora: Martins Editora

Edição: Ano: 1991

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Virtudes Revolucionárias

zanauniv em 14/12/2011

sábado, 10 de dezembro de 2011

As mudanças provocadas pela Mulher no mercado de trabalho!

ligiaguerra11 em 26/05/2011

domingo, 4 de dezembro de 2011

Cães cobaias libertados de laboratório nunca tinham visto luz do Sol


Usados para testes laboratoriais de cosméticos, 72 cães viveram toda a sua vida fechados numa jaula. Agora, com a falência da empresa, foram libertados e viram a luz do sol pela primeira vez.
A empresa espanhola, tal como muitas outras, usava os animais para se certificar que os seus produtos podiam ser comercializados. Tratados como meros objetos, os cães da raça beagle eram mantidos em jaulas individuais e identificados por números, tatuados na sua pele.
A falência súbita da empresa permitu a uma sociedade de proteção dos animais resgatar os cães.
"Eles viviam em jaulas individuais, em grupos de 10 por cada sala sem nunca interagirem uns com os outros", revela Gary Smith, o porta-voz do grupo de resgate.
O seu primeiro momento de liberdade foi registrado em vídeo. Os cães, visivelmente receosos, estranham até o gramado. O emocionante momento serviu também para garantir um lar aos animais, que serão entregues para adoção.
"Os beagles são cães de companhia muito dóceis. Mas esse é também o motivo pelo qual são ideais para os testes de laboratório",
explica Smith.

DomMaxpsycho em 03/12/2011

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Casos de Aids entre meninas de 13 a 19 anos supera o de garotos em 2010


Foram 349 casos da doença entre as jovens contra 296 entre homens. População mais afetada pelo vírus da Aids tem entre 35 e 39 anos.

Nathalia Passarinho Do G1, em Brasília

Em 2010, foram registrados mais casos de mulheres entre 13 e 19 anoscom Aids do que homens da mesma faixa etária. Segundo dados divulgados nesta segunda-feira (28) pelo Ministério da Saúde, em 2010, foram registrados 349 casos de Aids entre meninas contra 296 notificações do vírus entre meninos. Pelos números, a incidência da doença entre mulheres jovens é de 2,9 para cada 100 mil habitantes, enquanto entre homens a taxa é de 2,5 para cada 100 mil.

Até 30 de junho de 2011, 137 meninas de 13 a 19 foram infectadas, enquanto 110 jovens do sexo masculino tiveram a doença detectada.

"Temos uma grande preocupação com mulheres jovens, de 13 a 19 anos, pelo fato de ter mais mulheres que homens nessa faixa etária e pelo aumento dos casos de Aids entre meninas”, disse o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em entrevista coletiva. Um dos focos da campanha do governo federal de prevenção da Aids em 2011 será o público jovem feminino.

No recorte de 15 a 24 anos, a incidência da doença é maior entre homens. De 1980 a 2011, foram diagnosticados 66.698 casos de Aids entre jovens dessa faixa etária, sendo 38.045 do sexo masculino e 28.648 do sexo feminino, o que representa 11% do total de casos notificados no Brasil nos últimos 21 anos.

A região com maior incidência de Aids entre jovens em 2010 é o Sul, com 14,3 casos para cada 100 mil habitantes, seguida do Norte (12,8), Sudeste (9,2), Centro Oeste (7,9) e Nordeste (6,9).

De acordo com o Ministério da Saúde, o conhecimento da população jovem sobre as formas de infecção pelo vírus HIV é "alto". Estudo realizado pela pasta entre 2007 e 2008 mostra que 97% da população de homens entre 15 e 24 anos sabem que a melhor forma de evitar o contágio da doença é usar camisinha. Além disso, o estudo mostrou que a população jovem, em geral, é a que mais usa preservativo.

Maior incidência
Quando se leva em consideração tanto homens quanto mulhares, a incidência da enfermidade é maior entre pessoas de 35 a 39 anos. De acordo com o Ministério da Saúde, em 2010, a taxa de incidência da doença entre pessoas dessa faixa etária é de 38,1 para cada 100 mil habitantes. A taxa de incidência da doença entre homens dessa faixa etária passou de 67,8 casos a cada 100 mil habitantes em 1998 para 49,4 em 2010. Já a verificada entre mulheres aumentou de 26,8 casos a cada 100 mil habitantes para 27,4. A segunda faixa etária com maior incidência é entre 30 e 34 anos (37,4 para cada 100 mil habitantes).

Na faixa etária acima de 50 anos, a taxa entre mulheres aumentou 75,9% em 2010 na comparação com os dados de 1998. Nos homens, a incidência passou de 14,5 casos por 100 mil habitantes em 1998 para 18,8 no ano passado.

Saiba mais:
http://g1.globo.com/brasil/noticia/2011/11/casos-de-aids-entre-meninas-de-13-19-anos-supera-o-de-garotos-em-2010.html

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Brasileiras no exterior terão disque-denúncia contra violência


Mulheres brasileiras em situação de violência que vivam em Portugal, Espanha e Itália terão um canal de comunicação com o governo federal para denunciarem agressões. O serviço é uma ampliação do 180, Central de Atendimento à Mulher, já presente em todo território brasileiro.

" Esse é um programa para atender mulheres brasileiras fora do país, que são vitimizadas de formas diferentes. Mas o que as unifica é a necessidade de orientação e amparo para resolver seus problemas ", diz a ministra da Secretaria de Política para Mulheres, Iriny Lopes.

Segundo ela, há mulheres vítimas de violência doméstica, de cárcere privado e há outras ludibriadas por organizações criminosas com falsas promessas de emprego que acabam cedendo à prostituição.

" Essas são vítimas de violência moral, física, sexual e, por isso, estamos disponibilizando o 180 para encaminhar seus problemas ", acrescenta, explicando que o que vai reger a solução dessas questões são acordos internacionais, através de consulados e embaixadas.

A ministra revela que esse serviço na Espanha, em Portugal e na Itália pode ser ampliado para outros países. Antes, entretanto, é preciso verificar a eficácia do atendimento prestado pelo países a suas cidadãs.

Da mesma forma que no Brasil, a Central de Atendimento à Mulher 180 vai funcionar 24 horas por dia, de segunda até domingo, inclusive feriados. a ligação é gratuita.http://www.blogger.com/img/blank.gif As mulheres em situação de violência na Espanha devem ligar para 900 990 055, discar a opção 3 e, em seguida, informar à atendente (em português) o número 61-3799.0180.

Em Portugal, devem ligar para 800 800 550, também fazer a opção 3 e informar o número 61-3799.0180. E, na Itália, as brasileiras podem ligar para o 800 172 211, fazer a opção 3 e, depois, informar o número 61-3799.018. O serviço da Central conta com a parceria do Ministério da Justiça e suporte de embaixadas e consulados. Da Agência O Globo

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

O Mercado de Importados voltou!



Um dos espaços mais procurados da Feira da Providência está de volta.
Mais de mil itens com preços convidativos para você compor suas festas de Final de Ano.


30/11 Quarta Feira 01/12 Quinta Feira 02/12 Sexta Feira 03/12 Sábado 04/12 Domingo
13h Mundo da Lulu – Histórias infantis
14h Mágico Diran Projeto Dança Brasil Coração Gaúcho – Dança Gaúcha Rumba e Dança Portuguesa
15h Duo Morales – com Dois na Roda Grupo de Dança Terceira Idade Wagner – O Mágico
15:30m Tia Paula com a alegria dos fantoches UniCirco Cia Renata Peçanha – Dança de Salão
16h O Palhaço Xulipa – Xulipa Show Tia Paula com a alegria dos fantoches Grupo PKY – Dança Finlandesa Grupo Tarantolato – Dança Italiana
16:30m Mundo da Lulu – Histórias Infantis Mariama – Dança Afro Grupo PatuJu – Dança e tradições Bolivianas
17h Cia Cairo – Dança Egípcia Mágico Wagner Cia Cairo – Dança Egípcia Tango Argentino
17:30m Kasumitai – Danças Regionais Dança Cigana Dança Húngara Dança Cigana Circo Trapézio – Com a magia do circo
18h Dança Peruana Samira Haddad – Dança do Ventre Dança Árabe
18:30m Laboratório das Ideias - Malabarismo
19h Cia Danny Barradas – Can Can Vida Vila Isabel – Dança Alemã COMRUA - Dança de Rua
19:30m Palhaçadaria Frevo Prato Misterioso - Frevo Kina Mutembua – Dança Africana
20h Gawharat El Shark – Dança do Ventre Vida Vila Isabel – Dança Alemã Corel Réus Confessos
20:20m Cia Claudio Affonso – Samba
20:30m Denilson Santos – Voz e Violão Rafael Castro – Voz e Violão Aulão de Dança – passando pelo Bolero, Samba e Soltinho
21h André Sigaud Mariana Bravo – Voz e Violão Hannah Jacques – Voz e Violão Guilherme Réus – Voz e Violão
21:30m Wladimir Pinheiro e Fernanda – Vozes e Violão Diana Cataldo – Voz e Violão Angele Delieux – Voz e Violão


Bilheteria
Os ingressos do evento serão vendidos na bilheteria situada na entrada do evento (Pavilhão 2).

Inteira: 14,00
*Meia: 7,00
Crianças até 1 metro não pagam


*Por lei os idosos, portadores de necessidades especiais e estudante pagam meia mediante apresentação de documento na bilheteria do evento.
O pagamento do ingresso deverá ser feito somente em dinheiro ou cartão de débito.

Data e Horário
De 30 de novembro a 04 de dezembro (quarta a domingo)
Das 12h às 23h

Estacionamento R$12,00

Balcão de Informações
Existem 2 balcões de informações. O primeiro está localizado na bilheteria da Feira e o outro funcionará na entrada do Pavilhão 3. Nos pontos de informação estará uma equipe treinada para ajudá-los. Serão distribuídos folhetos de visitação.



De 30 de novembro a 4 de dezembro de 2011


http://www.feiradaprovidencia.org.br/#

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

ONU lança campanha para acabar com violência contra a mulher


A Organização das Nações Unidas lança na terça-feira uma iniciativa com 16 itens para acabar com a violência contra as mulheres, na qual considera essencial a educação em igualdade desde a infância, disse à agência EFE a diretora-executiva da ONU Mulheres, a chilena Michelle Bachelet. "Temos que trabalhar muito mais com as crianças e ensinar desde pequenos o respeito entre os seres humanos, entre homens e mulheres", disse a ex-presidente do Chile (2006-2010) em entrevista.

ONU Mulheres lança neste ano, por causa do Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, celebrado no dia 25 de novembro, uma chamada concreta aos líderes mundiais para que apliquem em suas políticas 16 pontos chave para acabar com toda forma de violência dirigida ao gênero feminino.

Bachelet disse que a mensagem lançada este ano pela ONU pede que os Governos garantam às mulheres "proteção, prevenção e provisão de serviços", e destacou a vital importância na educação das crianças. "Começamos com a educação das crianças desde pequenos e depois alcançamos o compromisso com os jovens", afirma.

Bachelet apresenta esses 16 pontos na sede central da ONU em Nova York e acompanhada pelo secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon. Um dos pontos é trabalhar com jovens e crianças, já outro pede aos Governos que redobrem esforços para mobilizar também os adultos contra a violência e promover a igualdade entre os gêneros.

Entre os outros 14 passos, se destaca o pedido aos Governos para que ratifiquem os tratados internacionais sobre o assunto, adotem e reforcem suas legislações, http://www.blogger.com/img/blank.gifdesenvolvam planos de ação próprios, acabem com a impunidade nos casos de violência e garantam o acesso universal a serviços básicos de saúde e justiça.

Para a diretora-executiva da ONU Mulheres, é preciso acabar com o fato de que 603 milhões de mulheres ainda vivam em países onde a violência contra elas não é um delito, que mais de 60 milhões de meninas sejam dadas em casamento ainda menores, e que entre 100 e 140 milhões de mulheres e meninas tenham sofrido mutilação genital.

FONTE: http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI5481312-EI294,00-ONU+lanca+campanha+para+acabar+com+violencia+contra+a+mulher.html

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Mapa da Violência

  • O que é violência doméstica contra a mulher?
6% acreditam que é constranger / xingar em público ou difamar. 6% disseram que é obrigar a mulher a fazer sexo 62% acham que é xingar, gritar, humilhar, ter ciúme excessivo ou ameaçar 80% responderam agressão física
  • Por que acontece a violência contra a mulher?
6% Consideram os problemas financeiros 6% acham que muitas mulheres não têm autoestima 9% acreditam que é porque a mulher fala demais ou provoca o companheiro 31% atribuem ao alcoolismo 46% acham que é uma questão cultural, muito homem ainda se acha “dono” da mulher e o brasileiro é muito violento
  • Por que a mulher agredida continua na relação?
4% acreditam que a mulher se acha na obrigação de manter o casamento 5% falaram que é a vergonha de se separar 6% apontam a dependência afetiva 11% acham que é por vergonha de admitir que apanha 12% disseram qu é falta de autoestima 15% atribuem ao medo de ser morta caso rompa com o parceiro 20% acreditam que é por preocupação com a criação dos filhos 27% responderam que faltam condições econômicas para viver sem o companheiro

Fonte: Instituto Avon / Ipsos – Percepções sobre violência Doméstica contra a Mulher no Brasil

"Denúncias de violência contra mulher crescem no Brasil"


CONTINUE DENUNCIANDO Ligue 180


domingo, 20 de novembro de 2011

Inimigas das pernas


Descubra tudo o que precisa saber sobre uma das grandes vilãs para as mulheres no verão: as varizes e as microvarizes

É verão, e as calças passam a ficar mais no armário, são substituídas pelas saias e pelos vestidos, nos dias mais quentes. Mas, para poder ficar com as pernas de fora, elas precisam estar em ordem. E aí que vem o porém: as varizes e as microvarizes - conhecidas popularmente como vasinhos - acabam prejudicando o visual dos membros inferiores.

De acordo com o coordenador de cirurgia vascular, endovascular e angiologia do Hospital Balbino, do Rio de Janeiro, Mohamed Daychoum, as varizes são um dos poucos problemas de saúde que a paciente é a primeira a identificar. "Olhando no espelho, ela percebe se há alguma coisa diferente nas pernas e procura o médico. Ele é quem vai diagnosticar quais são as veias que precisam de tratamento químico ou de operação", explica.


Diferença entre varizes e microvarizes

O nome completo da doença é Varizes Essências de Membros Inferiores e ela caracteriza-se pela tortuosidade das veias, que em condições normais são retas. Segundo o angiologista, para as varizes aparecerem é preciso ter predisposição genética - não há relação com a maneira como você costuma passar a maior parte do dia, sentada ou em pé. Já as microvarizes possuem fundo hormonal e hereditário e, assim como as varizes, não há como prevenir seu aparecimento caso a mulher tenha tendência a tê-las.

No entanto, o consumo de cigarro, o uso de pílulas anticoncepcionais e o fator sexual - as mulheres possuem mais tendência a desenvolver vasinhos do que os homens - aumentam a possibilidade de aparecerem as microvarizes. "Jamais as microvarizes se transformam em varizes. Isso é lenda. Porém, há a comunicação dos vasinhos com as veias que precisam ser operadas", informa Daychoum.

As varizes ou as microvarizes não costumam apresentar sintomas. Assim, quando eles existem, o problema está na válvula das veias e acontece devido à sobrecarga. O angiologista compara a fisiologia das veias com o Canal do Panamá, onde se abre uma comporta, a água passa, fecha-se aquela e abre-se uma nova comporta para a água seguir seu fluxo. O mesmo mecanismo acontece com as válvulas e o sangue. "Quando se fecha uma válvula para o sangue passar, o líquido não deve voltar e, caso volte, significa que há problema de válvula, pois houve a diminuição do seu poder de contractividade", fala o médico. Nesse caso, os sintomas mais comuns são: cansaço, inchaço, queimação e peso nas pernas ao final do dia.

Apenas um angiologista - médico especializado no tratamento dos vasos sanguíneos - pode diagnosticar quais veias precisam ser operadas e quais apenas necessitam da escleroterapia


Sem prevenção

Infelizmente não é possível prevenir as varizes e os vasinhos nem mesmo garantir que eles não serão recorrentes. No entanto, para quem já tem tendência, as práticas de exercícios físicos na água e de caminhadas podem diminuir o aparecimento de vasinhos. Da mesma maneira, o inverso acontece com os exercícios de musculação, bicicleta e corridas ou caminhadas na esteira. "Qualquer exercício físico que faça a paciente pegar peso nas pernas favorece o surgimento de microvarizes", ressalta o angiologista.

Normalmente, quem possui predisposição para ter microvarizes terá que tratar anualmente. Porém, o tratamento é mais pela estética do que por complicações de saúde. Um desses casos é o da pesquisadora Gabriela Pereira da Motta, 31. Ela procurou um especialista após sentir muito cansaço nas pernas e passou por um exame de ultrassom, que não constatou nenhuma alteração física. "Perguntei sobre o tratamento e, apesar de não ser nada que me incomodava muito, resolvi fazer as aplicações por estética mesmo", conta.


Tratamentos possíveis

Há dois tipos de tratamentos mais usados para cuidar de varizes e microvarizes. O químico - ou escleroterapia - é o mais comum e resume-se a aplicações feitas pelo médico, através de microagulhas, que possuem substâncias esclerosantes, principalmente, a glicose. "Suas vantagens são custo mais baixo e menor risco de deixar marcas. Já as desvantagens aparecem na demora para a reação química fazer efeito e sumir - vai de um a três meses -, além dos riscos de embolia pulmonar e de deixar feridas", explica Daychoum.

Gabriela teve que passar por três sessões de escleroterapia, com o intervalo de 15 dias entre cada uma para sumir com seus vasinhos e conta que não sofreu demais com as aplicações. "Senti mais as picadas na hora e alguns vasinhos que estavam mais marcados ficaram doloridos durante 24 horas após as aplicações", comenta. A pesquisadora completa que recebeu recomendação médica para repousar sempre ao final do dia com as pernas para cima, para evitar o cansaço nesses membros.

De acordo com o angiologista Mohamed Daychoum, a caminhada é um ótimo exercício; no entanto, se for praticada na esteira pode favorecer o aparecimento de microvarizes

O outro tipo de tratamento procurado é o laser. O principal benefício dessa técnica é que os vasinhos somem na hora. No entanto, o laser pode causar manchas no local da aplicação, além de o custo ser bem mais alto e o procedimento possuir os mesmos riscos de embolia pulmonar do que o químico. O angiologista do Hospital Balbino revela que não costuma restringir nada, nem mesmo exercícios físicos ou exposição ao sol após as aplicações. Assim como não indica o uso da faixa compressora nas pernas, pois seu uso pode causar trombose. Apenas se houver hematomas é necessário colocar gelo e fazer repouso naquele dia.


Prerrogativa cirúrgica

Os casos em que há indicações cirúrgicas também costumam ser tranquilos, pois o método é indolor, não deixa marcas, não há pontos e requer internação de apenas um dia. "A cirurgia é a mesma coisa que a escleroterapia, mas os líquidos usados são diferentes, como a glicose com ethamolin ou a glicerina crômica", fala o especialista. A anestesia varia de acordo com a paciente, que pode optar por com sedação, raqui ou geral.

Na hora de procurar o tratamento certo, é preciso adotar algumas medidas de segurança, como ir a um angiologista - é melhor evitar fazer o tratamento com outras especialidades médicas - e pedir esclarecimentos específicos sobre quais veias serão operadas e quais receberão aplicação química. A paciente precisa saber de todos os procedimentos que vão ser adotados pelo médico, pois todos possuem riscos - mesmo que mínimos - e o tratamento fica mais complicado na medida em que aumenta o calibre do vaso.
http://www.guiadasemana.com.br/compras/noticia/inimigas-das-pernas

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Evento só para mulheres no NH Liberdade dia 20 de Novembro


No dia 20 de Novembro, entre as 15:00 e as 19:15, o NH Liberdade acolhe mais uma tarde dedicada ao universo feminino com diversas atividades e experiências destinadas às mulheres que queiram «desenvolver novas aptidões» ou «simplesmente mimar-se».

Ser mulher é ser única! É ser amiga, filha, mãe, amante, confidente… é ser tudo ao mesmo tempo! Ser mulher é algo tão grandioso que o NH Liberdade e a Big Eventos organizaram um evento a pensar exclusivamente no universo feminino. Assim, no próximo dia 20 de Novembro, todas as mulheres de Lisboa terão direito a uma tarde de refúgio das múltiplas facetas diárias, concentrando-se apenas numa: «ser mulher!», escreve a organização.

O hotel NH Liberdade é palco de mais uma edição do evento «Just Woman», um conceito lançado pela empresa Big Eventos exclusivamente dedicado às mulheres que têm entusiasmo pela vida, que se querem divertir, aprender, evoluir e desenvolver as suas aptidões e fazer novas amizades.

Em cada um destes eventos é criada uma atmosfera relaxada, descontraída e informal, onde as mulheres podem explorar algumas tendências características do universo http://www.blogger.com/img/blank.giffeminino e mimar-se com uma série de experiências gratificantes para o corpo e para a alma como sessões de maquilhagem, tratamentos especiais de mãos («Mãos de Cetim»), consultas de estilo (Style Adviser) e de moda (Fashion Adviser), receber uma massagem de relaxamento, obter conselhos de nutrição, assistir ao workshop «Felicidade Imperfeita», entre outras actividades.

Para a edição deste ano o preço de inscrição é de 19 euros para reservas antecipadas ou 25 euros no próprio dia e, como nos eventos anteriores, irão existir ainda algumas surpresas para o final do evento, que prometem «maravilhar as participantes».

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=13&id_news=542142

terça-feira, 8 de novembro de 2011

10 dicas para melhorar o desempenho escolar do seu filho


Construir um vínculo com a escola desde cedo e traçar paralelos entre o conteúdo e a vida fora do colégio fazem muita diferença


Além dos cadernos e boletins, os pais devem estar envolvidos com a vida escolar dos filhos desde o começo. Segundo a educadora Daniela de Rogatis, quando os pais não acompanham e valorizam o aprendizado, colocam a escola em xeque. “Se os pais não se importam com o que a criança aprende, eles desvalorizam a escola. E isso leva a criança a questionar o valor daquilo”, diz.

Deixar a educação somente nas mãos da escola não é uma solução. Para Daniela, a participação ativa dos pais na educação e no aprendizado dos filhos, além de ser um facilitador para perceber as dificuldades e facilidades das crianças, dá mais segurança para elas avançarem e melhorarem o desempenho.

A educadora Andrea Ramal lançou recentemente o livro “Depende de você – Como fazer de seu filho uma história de sucesso” (LTC Editora) pensando exatamente nisto. Segundo a autora, enquanto os pais não se aliarem às escolas, as chances do fracasso do filho na vida escolar só aumentam. Conversamos com quatro especialistas em educação e reunimos 10 dicas para ajudar as crianças a aproveitarem a escola ao máximo.

1. Não deixe para ir à escola somente quando aparece um problema

Ir à escola somente quando você é convocado para resolver algum problema da criança não vai fazer tanta diferença. A psicóloga Eliana Tatit Sapienza, da Clínica Meta, especializada na área educacional, indica aos pais manter uma parceria com a escola e os professores, frequentando reuniões e se informando sobre o conteúdo desenvolvido em cada matéria. As crianças, especialmente as mais novas, se sentem mais seguras e confiantes quando percebem essa ligação entre pais e professores.

2. Crie um vínculo de comunicação

Perguntar sempre como foi o dia de aula, o que os filhos aprenderam e se passaram por alguma dificuldade são algumas das questões iniciais para estabelecer o vínculo com as crianças sobre o assunto. “Não é para conversar na base da pressão, mas com amizade e afeto”, diz Andrea Ramal. Esse tipo de atitude fará com a criança se sinta, desde os primeiros dias na escola, à vontade para contar o que ela fez no dia, do que gostou e do que não gostou. Assim, se a conversa for mantida ao longo dos anos, os pais saberão se o filho é bom em português, mas tem dificuldades com a matemática, por exemplo.

3. Acompanhe os deveres de casa
Às vezes, segundo Birgit Mobus, psicopedagoga da Escola Suíço-Brasileira, em São Paulo, os pais trabalham tanto que lhes sobra pouco tempo para observar os deveres de perto, mas é importante que um dos dois realize esta função. Acompanhar o que a criança está aprendendo na escola aumenta a motivação e relacionar aquele conhecimento a uma lembrança real pode tornar o conteúdo ainda mais significativo – ao ver as lições sobre as vegetações típicas do país, por exemplo, vale relembrar aquela viagem feita ao cerrado ou a excursão das férias pelas trilhas e praias da Mata Atlântica.

4. Estabeleça uma rotina
A criança deve perceber que é muito mais proveitoso estudar um pouco por dia do que deixar para estudar na última hora, na véspera de uma prova. De acordo com Andrea Ramal, antes do sexto ano do Ensino Fundamental, estudar uma hora por dia está de bom tamanho. Conforme o número de matérias vai avançando, a duração deste período também deve aumentar. Se a criança ainda está no primeiro ciclo do Ensino Fundamental, o brincar ainda pode ter um espaço maior no dia a dia dela. “Os períodos de estudo devem ir crescendo a partir do segundo ciclo”, comenta Daniela de Rogatis.

5. Organize um espaço para os estudos

Este espaço deve ser aproveitado, de preferência, em um horário fixo e nobre do dia. A psicóloga Eliana Tatit Sapienza recomenda um lugar tranquilo, iluminado, limpo e organizado para o momento, onde nada possa tirar a concentração da criança. Televisão, videogame ou o irmãozinho mais novo fazendo bagunça devem ficar longe. Materiais de consulta, como livros e acesso supervisionado à internet, ficam perto.

6. Leia com prazer
Se dentro de casa a leitura é estimulada e encarada como um momento de lazer e prazer, será mais fácil para as crianças se adaptarem ao mundo dos estudos. “Os pais devem conversar com os filhos sobre o livro, revista ou jornal que estiverem lendo, além de deixar livros ao alcance das crianças”, comenta Eliana. Deixar bilhetes e cartinhas aos pequenos também é benéfico. Até mesmo fazer a lista de compras do supermercado ao lado do filho menor pode ser um estímulo.

7. Ajude seu filho a descobrir a fórmula ideal de estudo

Segundo Andrea Ramal, todos temos modalidades diferentes para aprender. Umas são mais produtivas do que outras. Algumas crianças são mais visuais e estudam sublinhando livros e fazendo resumos. Outras podem ser mais auditivas e preferem repetir o conteúdo em voz alta para si mesmas. “Os pais precisam estimular todas as modalidades, para ver qual é melhor para aquela criança, e tomar cuidado para não inibi-las”, diz. “Hoje em dia as pessoas não aprendem mais sob pressão, mas por motivação”, completa.

8. Relacione o que acontece na escola ao que acontece em família

Conectar os programas de família ao conteúdo da escola amplifica o conhecimento. Se a criança estiver estudando sobre rios e mares, ou sobre como a energia elétrica chega à casa de cada um, viajar para Itaipu ou Foz do Iguaçu durante as férias pode ser mais produtivo do que levá-la para a Disney. “Ela agrega e amplia os horizontes”, afirma Daniela.

Passeios e brincadeiras, de acordo com a psicóloga Eliana Tatit Sapienza, também são aliados da aprendizagem. Levar os pequenos a museus, teatros, sessões de cinema, bibliotecas, livrarias e propor jogos que incentivem a leitura, a escrita e o raciocínio são uma mão na roda. Ao assistir um filme, Andrea Ramal recomenda aos pais pedir aos filhos para escrever outra história com aquele personagem principal. Oportunidades de conhecimento além da escola não faltam, e o seu filho provavelmente gostará da ideia.

9. Se interessar ao seu filho, organize grupos de estudo
Tanto dentro como fora da escola, as atividades em grupo podem ser benéficas. Se os pais perceberem que a criança sente prazer ao estudar com um ou dois amiguinhos, é uma boa pedida. Organizar um debate sobre um assunto específico com os amiguinhos da escola, segundo Andrea Ramal, pode ser bem interessante. Levá-la a um museu com alguns amiguinhos e sugerir um debate sobre o assunto pode ajudá-la a atribuir sentido ao que viu e conheceu.

10. Não espere seu filho virar adolescente para participar da educação dele
http://www.blogger.com/img/blank.gif Uma família que sempre participou e esteve junto com as crianças durante as lições e provas dificilmente terá um adolescente que não se esforça nos estudos. Nesta fase, os pais precisam tomar cuidado para não pressionar os filhos ou serem invasivos. E isso só é possível se houver uma relação sólida construída. “As famílias que não levam a educação infantil e o primeiro ciclo do ensino fundamental com a devida importância e, consequentemente, não passam com a criança pelas primeiras dificuldades, não terão jeito de opinar quando o filho fizer 15 anos, já que as dificuldades se acumularam ao longo do processo educacional”, explica Daniela de Rogatis.

http://delas.ig.com.br/filhos/10-dicas-para-melhorar-o-desempenho-escolar-do-seu-filho/n1597357452267.html

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Morre queniana Wangari Maathai, Prêmio Nobel da Paz em 2004


Segundo o Movimento Cinturão Verde, ela vinha lutando contra o câncer. Primeira mulher africana a receber o Nobel, ela tinha 71 anos.


A ambientalista queniana Wangari Maathai, Prêmio Nobel da Paz em 2004, morreu neste domingo (25), anunciou nesta segunda-feira (26) o Movimento Cinturão Verde, organização que ela fundou há mais de 30 anos.

“Com imensa tristeza, a família de Wangari Maathai anuncia seu falecimento, ocorrido em 25 de setembro de 2011, depois de uma grande e valente luta contra o câncer”, diz a organização em sua página na internet.

Segundo as agências internacionais de notícias, Wangari Maathai, de 71 anos, morreu no Hospital em Nairobi, no Quênia.

Maathai fez campanha pelos direitos humanos e capacitação das pessoas mais pobres da África. Em 2004, ela recebeu o Prêmio Nobel da Paz por seus esforços para promover o desenvolvimento sustentável, democracia e paz. Foi a primeira mulher africana a levar o prêmio.


Para evitar matança, Quênia transfere 200 elefantes para parque nacional

Bióloga, mãe de três filhos, Wangari Maathai foi presa e ameaçada de morte por lutar pela democracia no Quênia. Nas primeiras eleições livres de seu país, foi eleita para o Parlamento e tornou-se ministra assistente do Meio Ambiente.

(*) Com informações das agências de notícias France Presse e Reuters
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2011/09/morre-queniana-wangari-maathai-premio-nobel-da-paz-em-2004.html

sábado, 29 de outubro de 2011

Câncer de Mama: A importância do diagnóstico precoce


Em 2011, o número de casos deve chegar a 49 mil 240 no país.


Dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) do Ministério da Saúde apontam que novos casos de câncer de mama esperado no Brasil para 2011 podem chegar a 49.240. Uma doença silenciosa, que se não identificada a tempo pode levar a morte. Esse é o câncer de mama, sendo considerada por especialistas na área como a primeira causa de doenças malignas entre as mulheres. O câncer de mama tem cura? A doença apresenta sintoma? E qual o melhor tratamento? Quem respondeu a essas e outras perguntas foi o presidente da Sociedade Sergipana de Mastologia, Dr. Cláudio Mitidieri, que conversou com a equipe do Portal Infonet a respeito do assunto.

Confira a entrevista

Portal Infonet - Todo caroço é um indicativo de câncer de mama?
Cláudio Mitidieri- Não. Nem todos os nódulos são correspondentes ao câncer de mama, mas é um sinal de alerta de que a mulher deve procurar ajuda de um especialista em mama que é o profissional mastologista.

Infonet- Mesmo com tanta informação, ainda há muitas mortes de mulheres com a doença?
C.M- Sim. O câncer de mama em que pese todas as medidas e programas de prevenção e de estimular a conscientização sobre a doença vem se mantendo constante no número de casos anuais com uma discreta tendência de elevação. Por ano no Brasil nós esperamos cerca de 50 mil novos casos da doença e quase mais de 10 mil mortes. O câncer de mama é a primeira causa de doenças malignas entre as mulheres.

Infonet- A partir de quantos anos a mulher já tem que começar a fazer o exame de toque? Tem como prevenir a doença?
Cláudio Mitidieri " Há cura para a doença"
C.M- Atualmente não recomendamos o auto-exame, o exame de toque como uma forma de rastreamento da doença, claro que é importante a mulher se tocar, se conhecer até para eventualmente detectar novas alterações, mas o principal no combate ao câncer de mama, o principal na redução da mortalidade da doença é o acesso ao especialista com modificação de hábito de vida, ingestão de menos gordura, do controle de peso, realização de atividades físicas e o acesso aos exames de mamografia e ultra-sonografia mamaria.

Sim. Desde que ela siga as orientações das quais eu já falei, são todas as formas de prevenção da doença.

Infonet- A doença apresenta sintoma?
C.M- Olha, o câncer de mama ele pode se manifestar de várias maneiras, o mais comum é a presença de um nódulo palpável, de crescimento rápido, com uma consistência endurecida né, mas a gente pode encontrar secreção que saia do peito, o chamado fluxo papilar. Alterações na pele, lesões e feridas no mamilo também são comumente relacionados ao câncer de mama. E é importante salientar que qualquer alteração detectada pela mulher ou pelo homem, porque o câncer também pode incluir no homem deve procurar ajuda de um especialista.

Infonet- O homem também está procurando o especialista para evitar o câncer de mama?
C.M- Não. Até porque a doença no homem é muito rara, a cada 100 mulheres com câncer, nós teríamos um homem com a doença, e como o homem não tem o desenvolvimento da glândula mamaria, normalmente a procura ocorre em decorrência de um sintoma, normalmente com um nódulo presente.

Infonet- Há chances de cura da doença? De quanto tempo deve ser feito o exame de mamografia?
C.M- Claro. Desde que haja um diagnóstico precoce as chances de cura ela existe sim e quando diagnosticada nos estágios iniciais pode chegar próximo a 100% de cura, por isso é muito importante o autoconhecimento, a realização de exame e da consulta com o especialista.

O Programa de Prevenção através da Sociedade de Mastologia recomenda que todas as mulheres a cima de 40 anos realize o exame de mamografia anualmente.

Infonet- Estresse, bebida alcoólica ou reposição hormonal podem desencadear um câncer?
C.M- Isso são fatores ainda em estudo, mas que algumas evidências apontam nesse sentido. A questão hormonal, a terapia de reposição hormonal aumenta o risco para câncer, mas não deve ser um motivo de pânico em que todas as mulheres não usem hormônio, claro que se deve procurar pesar os riscos e os benefícios do tratamento, isso quem vai decidir é o profissional ginecologista em conjunto com o mastologista e a mulher pode usar sim terapia hormonal desde que esteja indicada para isso.

Infonet- Qual o melhor tratamento para o câncer de mama? É verdade que o uso do anticoncepcional previne a doença?
C.M- A avaliação ela é individualizada, o melhor tratamento é aquele que se adéqua à paciente e ao caso específico em análise, normalmente os tratamentos são cirúrgicos, quimioterápico ou radioterápico e dependendo da avaliação nós poderíamos optar por um, por dois ou pelos três.

Não. Isso é ainda muito controverso, existem estudos que apontam discreto risco, já outros uma discreta proteção, mas ainda não tem nada estabelecido nesse sentido.

Infonet- Qual a diferença entre a mamografia digital e a analógica (tradicional)?
Esse é um ponto que requer muito cuidado, porque a mamografia analógica, que é a mais acessível a população, tem de uma maneira geral o mesmo beneficio e a taxa de detecção. A mamografia digital ela tem benefício adicional em algumas populações específicas principalmente em mulheres jovens e naquelas ditas com as mamas densa, aquelas mamas mais difíceis de ser visualizada e que pode ter um trabalho de imagem na estação. O exame digital é um pouco mais caro do que a analógica (tradicional), mas não é nada que não seja acessível.

Infonet- Ultimamente houve a informação de que estava havendo muitos erros nos resultados dos exames de mamografia aqui no Estado, é verdade?
C.M- Recentemente até houve uma preocupação grande, uma corrida das mulheres aos consultórios dos especialistas em decorrência dessas afirmações de que 60% dos exames de mamografias continham erros. Eu até me pronunciei como atual presidente da Sociedade Sergipana de Mastologia, dizendo que esses números realmente carecem de uma relevância estatística, pois não foi feito nenhum trabalho nesse sentido que demonstre uma tamanha quantidade de erro no exame de mamografia, até porque todas essas clínicas que prestam serviços de mamografia elas são rigorosamente fiscalizadas por órgãos externos, pela Vigilância Sanitária, pela vistoria de físico médico e pelo Controle de Qualidade de Imagem. O profissional habilitado para dar o laudo também se expõe em assinar um registro de exame e eu acredito que não vá ter tantos erros assim.

Por Aisla Vasconcelos

http://www.infonet.com.br/saude/ler.asp?id=119454

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Agressão contra crianças





A literatura mundial e as pesquisas divulgadas em congressos internacionais mostram que todas as formas de maus-tratos ocorrem em todo o mundo, em todas as classes sociais. No Brasil, quase não temos estatísticas. É necessário analisar essa pergunta em relação a cada tipo de maus-tratos. Os casos de maus-tratos físicos e de negligência são mais denunciados nas classes mais pobres. Isso não significa, em absoluto, que pobre seja mais violento, mas sim que miséria, promiscuidade, pobreza absoluta são fatores desencadeantes da violência. Como vivem em comunidades, o fato torna-se conhecido por todos e é mais fácil que alguém denuncie. A classe média, morando em apartamentos, consegue mascarar e esconder esse tipo de maus-tratos. A própria Abrapia, quando recebe alguma denúncia, tem dificuldade de chegar a esses pais de classe média, com seus técnicos sendo barrados pelos porteiros dos condomínios. E, quando algum desses pais chega à Abrapia, já vem acompanhado por seu advogado. O abuso sexual é freqüente em todas as classes sociais, em todo o mundo. O muro do silêncio, nessas situações, é mais difícil de ser rompido, principalmente nas classes mais elevadas. O pior é que muitos acreditam que entre nós brasileiros não ocorrem abusos sexuais em família. A propósito, lembro-me de um pediatra meu amigo, com uma grande clínica no Rio, que me disse um dia: - Lauro, não tenho isso em meu consultório. Também um psiquiatra, conhecido meu, acredita que haja exagero nas denúncias, nos Estados Unidos. Realmente, o americano chegou ao nível de tamanha preocupação com o abuso sexual que podemos questionar se isso não leva a um distanciamento do tão necessário contato físico entre pais e filhos. São tão freqüentes as notificações que já existem até instituições de proteção a vítimas das denúncias de abusos sexuais e outros - VOCAL-Victims of Child Abuse Laws. Não há por que sermos tão diferentes dos outros países. Bons exemplos da universalidade do problema são três filmes estrangeiros, exibidos no Rio em 1999, que tinham suas tramas girando em torno do abuso sexual - o dinamarquês Festa de Família (Festen, direção de Thomas Vinterberg), o americano A Felicidade (Happiness, de Todd Solondz) e o inglês Zona de Conflito (The war zone, de Tim Roth). No primeiro, o clímax se concentra no filho mais velho, que, durante a festa em que o pai comemorava 60 anos de idade, denuncia o patriarca como tendo sido um abusador dele e da irmã, morta por suicídio, com o conhecimento da mãe, omissa. O filme americano retrata as atividades pedófilas de um médico psicanalista, famoso e aparentemente normal, em New Jersey, que compulsivamente abusava dos colegas de colégio do filho de dez anos. Sua família, muito bem inserida no american way of life, de nada desconfiava. Zona de Conflito trata com densidade da relação incestuosa entre o pai e a filha adolescente, em uma família de classe média inglesa, aparentemente normal e feliz. Habitualmente, quando falamos em abuso sexual contra crianças, associamos o caso a um psicopata ou a um pedófilo. Na maioria das vezes, porém, isso ocorre com homens comuns, que agem normalmente em sociedade, mas em casa mostram-se doentes, deprimidos, têm dificuldades nas atividades sexuais, neuróticos que acabam encontrando nas filhas a relação que lhes preenche o vazio afetivo. Essa situação é muito comum. Até porque, quando a sociedade ainda não estava organizada nos padrões atuais, a relação endogâmica era aceita. Hoje, proibido, o incesto é um tabu não respeitado por muitos. Abuso psicológico - é provocado por pais, professores, pediatras, pessoas de convívio íntimo com crianças. Pode ser observado, claramente, em todas as classes sociais. No Brasil, alia-se ao alto índice de desinformação, à falta de pesquisas e estatísticas sobre a vida intrafamiliar. Por desconhecimento e preconceito, as classes mais elevadas da população tendem a acreditar que a violência contra crianças e adolescentes dentro de casa só acontece com miseráveis ou em outros países. Atualmente, a grave situação da falta de trabalho e de emprego no Brasil atinge a todas as classes sociais. O desemprego, ou o medo de perder o trabalho, são fatores precipitantes de maus-tratos, em função de um estado de ansiedade, depressão e baixa auto-estima. As pessoas bebem, perdem o autocontrole e agridem. Costumo dizer que a diferença é apenas entre o uísque da classe média e a cachaça da maior parte da população.



Quem deve denunciar os maus-tratos, e a quem?
Pelo Artigo 13 do Estatuto da Criança e do Adolescente-ECA, "os casos de suspeita ou confirmação de maus-tratos contra criança ou adolescente serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras providências legais". As autoridades que podem receber as denúncias, além dos Conselhos Tutelares, são: o Juiz da Infância e da Juventude (antigo Juiz de Menores), a polícia, o Promotor de Justiça da Infância e da Juventude, os Centros de Defesa da Criança e do Adolescente e os Programas SOS-Criança. Essas denúncias podem ser feitas por qualquer cidadão, mas são obrigatórias para alguns profissionais. A esse respeito, o Artigo 245 do ECA prevê punições: "Deixar o médico, professor ou responsável por estabelecimento de atenção à saúde e de ensino fundamental, pré-escola ou creche, de comunicar à autoridade competente os casos de que tenha conhecimento, envolvendo suspeita ou confirmação de maus-tratos contra criança ou adolescente". A penalidade para a omissão é de "multa de 3 a 20 salários mínimos, aplicando-se o dobro em caso de reincidência". O Código Penal prevê outras punições.

Além da falta de vacinação, da prevenção dos acidentes e do acesso à educação o que mais pode ser considerado como negligência dos pais?

Diria que antes de tudo são negligentes os pais que não dão aos filhos carinho, afeto, amor. Que não estimulam, não reconhecem e não valorizam seus filhos, permitindo que eles cresçam com baixa auto-estima, sentimento responsável pela infelicidade de crianças e adultos. Mas também os pais que são permissivos, que não estabelecem limites ou que os impõem com violência.


Sendo assim, pais que praticam maus-tratos psicológicos ou emocionais ou abandonam seus filhos, são negligentes?
Não podemos nos prender apenas a definições técnicas dos diversos tipos de violência contra crianças. É evidente que crianças que crescem aterrorizadas e com medo dos pais, que são chamadas pelos pais de estúpidas, burras, incompetentes, preguiçosas, que ouvem "você não deveria ter nascido", estão sofrendo maus tratos psicológicos que poderão marcá-las por toda vida. Seus pais são maltratantes e negligentes. O mesmo pode-se dizer do abandono, não só o abandono de crianças propositadamente em locais públicos, mas falamos também dos pais ausentes que egoisticamente abandonam seus filhos em suas próprias casas.





Violência Psicológica


Rejeição, depreciação, discriminação, desrespeito e punições exageradas são formas comuns desse tipo de agressão, que não deixam marcas visíveis, mas marcam por toda a vida.


http://www.observatoriodainfancia.com.br/sommaire.php3


PROTEJA NOSSAS CRIANÇAS DENUNCIE 100





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sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Comer, Rezar, Amar, de Elizabeth Gilbert





"A felicidade é consequência de um esforço pessoal. Você luta por ela, faz força para obtê-la, insiste nela (...) e uma vez atingido o estado de felicidade, nunca deve relaxar em sua manutenção"

"Pensamentos destrutivos (...) deixá-los ir embora é um sacrifício. É uma perda de antigos hábitos, de velhas implicâncias reconfortantes e de padrões conhecidos."

"Você precisa escolher seus pensamentos do mesmo jeito que escolhe roupas."

"As suas emoções são escravas de seus pensamentos, e você é escravo de suas emoções"

"Algumas vezes, a tristeza profunda é quase um local específico, uma coordenada em algum lugar do mapa do tempo. Quando você esta nesta selva de tristeza, não consegue imaginar que um dia conseguirá encontrar a saída para um lugar melhor. Mas, se alguém lhe garante que já esteve neste mesmo lugar, e conseguiu sair, isso as vezes traz alento"

"Eliminar toda sua infelicidade (...) você deixa de ser um obstáculo não apenas para você mas para qualquer outra pessoa."

"Penso na mulher que me transformei recentemente, na vida que estou vivendo agora, e em quanto eu sempre quis ser esta pessoa e viver esta vida, liberta de toda a farsa de fingir ser qualquer outra pessoa que não eu mesma!"

SonyPicturesPortugal em 24/09/2010


Comer, Rezar, Amar
Autor: Gilbert, Elizabeth
Editora: Objetiva

Sucesso mundial com mais de 4 milhões de exemplares vendidos, "Comer , Rezar, Amar" conta a história de Elizabeth Gilbert, que tinha tudo o que qualquer
mulher poderia querer, mas sentia-se confusa, triste e em pânico - até que decidiu tomar uma decisão radical...


O prazer mundano, a devoção religiosa e os verdadeiros desejos.

Elizabeth Gilbert estava com quase trinta anos e tinha tudo o que qualquer mulher poderia querer: um marido apaixonado, uma casa espaçosa que acabara de comprar, o projeto de ter filhos e uma carreira de sucesso. Mas em vez de sentir-se feliz e realizada, sentia-se confusa, triste e em pânico.

Enfrentou um divórcio, uma depressão debilitante e outro amor fracassado. Até que decidiu tomar uma decisão radical: livrou-se de todos os bens materiais, demitiu-se do emprego, e partiu para uma viagem de um ano pelo mundo – sozinha. "Comer, Rezar, Amar" é a envolvente crônica desse ano. O objetivo de Gilbert era visitar três lugares onde pudesse examinar aspectos de sua própria natureza, tendo como cenário uma cultura que, tradicionalmente, fosse especialista em cada um deles. "Assim, quis explorar a arte do prazer na Itália, a arte da devoção na Índia, e, na Indonésia, a arte de equilibrar as duas coisas", explica.

Em Roma, estudou gastronomia, aprendeu a falar italiano e engordou os onze quilos mais felizes de sua vida. Na Índia dedicou-se à exploração espiritual e, com a ajuda de uma guru indiana e de um caubói texano surpreendentemente sábio, viajou durante quatro meses. Já em Bali, exercitou o equilíbrio entre o prazer mundano e a transcendência divina. Tornou-se discípula de um velho xamã, e também se apaixonou da melhor maneira possível: inesperadamente.

Escrito com ironia, humor e inteligência, o best seller de Elizabeth Gilbert é um relato sobre a importância de assumir a responsabilidade pelo próprio contentamento e parar de viver conforme os ideais da sociedade. É um livro para qualquer um que já tenha se sentido perdido, ou pensado que deveria existir um caminho diferente, e melhor. Aclamado pelo The New York Times como um dos 100 livros notáveis de 2006 e escolhido pela Entertainment Weekly uma das melhores obras de não-ficção do ano, "Comer, Rezar, Amar" originou o roteiro do filme homônimo.

sábado, 15 de outubro de 2011

FLORES DE OUTONO

zanauniv em 10/10/2011

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER


Renato Ribeiro Velloso


Na esfera jurídica, violência significa uma espécie de coação, ou forma de constrangimento, posto em prática para vencer a capacidade de resistência de outrem, ou a levar a executá-lo, mesmo contra a sua vontade. É igualmente, ato de força exercido contra as coisas, na intenção de violentá-las, devassá-las, ou delas se apossar.

Existem vários tipos de armas utilizadas na violência contra a mulher, como: a lesão corporal, que é a agressão física, como socos, pontapés, bofetões, entre outros; o estupro ou violência carnal, sendo todo atentado contra o pudor de pessoa de outro sexo, por meio de força física, ou grave ameaça, com a intenção de satisfazer nela desejos lascivos, ou atos de luxúria; ameaça de morte ou qualquer outro mal, feitas por gestos, palavras ou por escrito; abandono material, quando o homem, não reconhece a paternidade, obrigando assim a mulher, entrar com uma ação de investigação de paternidade, para poder receber pensão alimentícia.

Mas nem todos deixam marcas físicas, como as ofensas verbais e morais, que causam dores,que superam, a dor física. Humilhações, torturas, abandono, etc, são considerados pequenos assassinatos diários, difíceis de superar e praticamente impossíveis de prevenir, fazendo com que as mulheres percam a referencia de cidadania.

A violência contra a mulher, não esta restrita a um certo meio, não escolhendo raça, idade ou condição social. A grande diferença é que entre as pessoas de maior poder financeiro, as mulheres, acabam se calando contra a violência recebida por elas, talvez por medo, vergonha ou até mesmo por dependência financeira.

Atualmente existe a Delegacia de Defesa da Mulher, que recebe todas as queixas de violência contra as mulheres, investigando e punindo os agressores. Como em toda a Polícia Civil, o registro das ocorrências, ou seja, a queixa é feita através de um Boletim de Ocorrência, que é um documento essencialmente informativo, todas as informações sobre o ocorrido visam instruir a autoridade policial, qual a tipicidade penal e como proceder nas investigações.

Toda a mulher violentada física ou moralmente, deve ter a coragem para denunciar o agressor, pois agindo assim ela esta se protegendo contra futuras agressões, e serve como exemplo para outras mulheres, pois enquanto houver a ocultação do crime sofrido, não vamos encontrar soluções para o problema.

A população deve exigir do Governo leis severas e firmes, não adianta se iludir achando que esse é um problema sem solução. Uma vez violentada, talvez ela nunca mais volte a ser a mesma de outrora, sua vida estará margeada de medo e vergonha, sem amor próprio, deixando de ser um membro da comunidade, para viver no seu próprio mundo.

A liberdade e a justiça, são um bem que necessita de condições essenciais para que floresça, ninguém vive sozinho. A felicidade de uma pessoa esta em amar e ser amada. Devemos cultivar a vida, denunciando todos os tipos de agressões (violência) sofridas.

Fonte: http://www.portaldafamilia.org/artigos/artigo323.shtml

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Três mulheres dividem o Prêmio Nobel da Paz de 2011


Três mulheres- a presidente da Libéria, Ellen Johnson Sirleaf, a militante Leymah Gbowee, também liberiana, e a jornalista e ativista iemenita Tawakkul Karman- foram laureadas com o Prêmio Nobel da Paz de 2011.


O anúncio das vencedoras foi feito nesta sexta-feira (7) em Oslo, capital da Noruega, pelo comitê que outorga o prêmio desde 1901.


As vencedoras vão dividir um prêmio equivalente a US$ 1,5 milhão (cerca de R$ 2,7 milhão).

Thorbjoern Jagland, presidente do comitê do Nobel, argumentou que as laureadas foram "recompensadas por sua luta não violenta pela segurança das mulheres e pelos seus direitos a participar dos processos de paz".

"A esperança do comitê é de que o prêmio ajude a colocar um fim na opressão às mulheres que ainda ocorre em muitos países e a reconhecer o grande potencial para democracia e paz que as mulheres podem representar", disse o presidente do comitê.

"Não podemos alcançar a democracia e a paz duradoura no mundo se as mulheres não obtêm as mesmas oportunidades que os homens para influir nos acontecimentos em todos os níveis da sociedade", disse Jagland.


Primeira presidente mulher

Ellen Johnson Sirleaf, de 72 anos, foi a primeira mulher a ser livremente eleita presidente de um país africano, em 2005.

Economista e mãe de quatro filhos, a "Dama de Ferro" tenta a reeleição em pleito marcado para esta terça-feira (11).

"Desde sua posse em 2006, contribuiu para garantir a paz na Libéria, para promover o desenvolvimento econômico e social e reforçar o lugar das mulheres", disse Jaglan, ao justificar a premiação.

Ellen afirmou nesta sexta que ela e Leymah Gbowee aceitam o prêmio em nome do povo liberiano.



'Greve de sexo'


Sua compatriota Leymah Gbowee teve um papel importante como ativista durante a segunda guerra civil liberiana, em 2003.

Ela mobilizou as mulheres no país pelo fim da guerra, organizando inclusive uma "greve de sexo" em 2002.

Também organizou as mulheres acima de suas divisões étnicas e tribais no país, ajudando a garantir direitos políticos para elas.

Em Nova York, ela disse nesta sexta-feira estar surpresa com o prêmio e incentivou as mulheres a agirem para resolver seus problemas.


Primavera Árabe

E Tawakkul Karman, ativista iemenita pró-direitos das mulheres, tem importante participação na chamada Primavera Árabe, movimento pró-abertura democrática que vem sacudindo politicamente vários países do mundo árabe desde o início do ano.

Em entrevista à TV Al Jazeera, ela disse que o prêmio é "uma vitória para todos os ativistas iemenitas", mas que a luta pelos direitos continua no país.

"Nas mais difíceis circunstâncias, tanto antes como depois da Primavera Árabe, Tawakkul Karman teve um papel importante na luta pelos direitos das mulheres, pela democracia e pela paz no Iêmen", segundo o comitê.

O Nobel é escolhido por um comitê norueguês de cinco membros, apontados pelo Parlamento da Noruega.

http://g1.globo.com/mundo/noticia/2011/10/tres-mulheres-dividem-o-premio-nobel-da-paz-de-2011.html