terça-feira, 30 de agosto de 2011

Eugênia Álvaro Moreyra

(conhecida Eugênia Brandão em 1914, época em que era jornalista)

Jornalista, atriz e diretora de teatro. Eugênia foi uma das pioneiras do feminismo e uma das líderes da campanha sufragista no país. Possuía uma personalidade transgressora, anticonvencional.

Neta do Barão de Pitangui, Eugênia nasceu em Juiz de Fora, MG. Conseguiu seu primeiro emprego aos quinze anos, como vendedora da loja de artigos masculinos e femininos Magazin Parc Royal, no centro do Rio. Pouco depois passa a trabalhar como atendente na Freitas Bastos, livraria localizada no Largo da Carioca. Em meios às obras de autores nacionais e internacionais, tomou gosto pela literatura e pelo teatro.

Aos dezesseis anos, encontrava-se totalmente integrada à vida boêmia da cidade do Rio de janeiro, circulava pelas ruas vestida de. Terno e gravata e chapéu de feltro. É dessa forma que se apresenta na redação do jornal “A Rua”, à procura de uma vaga de jornalista. Aprovada pelo bom texto e pela ousadia, sua contratação provoca espanto e admiração em uma sociedade até então acostumada a ver o sexo feminino representado na imprensa apenas por poetisas, cronistas, folhetinistas e ensaístas. O reconhecimento dos colegas, dos jornais concorrentes e do público, que passa a defini-la como a "a primeira repórter do Brasil". Antes de casar-se e abandonar temporariamente a profissão, Eugênia circulou ainda pelas redações de “A Notícia” e “ O País, outros dois célebres jornais da época.

Casada com o poeta e escritor Álvaro Moreya, desempenhou com ele papel importante na renovação do setor teatral brasileiro, organizando campanhas culturais de popularização e trabalhando como atriz, diretora, tradutora, declamadora e posteriormente presidente do sindicato dos profissionais de teatro.

Participou com Álvaro da Semana de Arte Moderna, fundando com ele o grupo Teatro de Brinquedo, cuja intenção era manifestar no teatro as idéias modernistas. A casa dos Moreyra nesta época tornara-se ponto de encontro de boêmios e intelectuais.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

SHOW de Ana Carolina


Cantora apresenta projeto que mistura música e artes plásticas



Nos dias 2 e 3 de setembro, a cantora Ana Carolina apresenta o show Ensaio de Cores no Citibank Hall.

Dedicada também às artes plásticas, a cantora concebeu o projeto que dá nome ao show. Além das músicas, os cariocas poderão conferir suas telas em exposição e à venda no foyer.

O show será em formato acústico e clima intimista, com a presença de uma banda formada somente por mulheres: Délia Fischer (piano), Gretel Paganini (violoncelo) e Lanlan (percussão e bateria).

Local: Citibank Hall (INFORMAÇÕES)
Preço (s): R$ 70,00 a R$ 150,00.
Data (s): 2 e 3 de setembro de 2011.
Horário (s): Sexta e sábado, 22h.

FONTE:
http://www.guiadasemana.com.br/Rio_de_Janeiro/Shows/Evento/Ana_Carolina.aspx?id=81603

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Pandemia de diabetes: um em cada quatro americanos já tem diabetes mellitus


Na 71ª reunião da American Diabetes Association (ADA) em San Diego, EUA, em junho de 2011, foi anunciado que um em cada quatro adultos americanos está com diabetes mellitus.

Em 25 de junho deste ano, o periódico The Lancet publicou um artigo de Goodarz Danaei e colaboradores dizendo que o diabetes mellitus alcançou proporções alarmantes no mundo. Nos 199 países analisados, que incluíram 2,7 milhões de pessoas, o número estimado de diabéticos dobrou nas últimas três décadas – de 153 milhões em 1980 para 347 milhões em 2008. Embora 70% do aumento observado seja atribuído ao crescimento e ao envelhecimento populacionais, o número também reflete uma mudança negativa no estilo de vida com má alimentação e sedentarismo, e obesidade como resultado.

A obesidade é um importante fator de risco para o diabetes mellitus tipo 2. Uma vez que a obesidade aumenta no mundo todo, o diabetes mellitus tende a piorar. O mais alarmante é que a obesidade infantil também está aumentando. Nos EUA, 10% dos bebês e das crianças estão com excesso de peso e mais de 20% das crianças com idades entre 2 e 5 anos estão com sobrepeso ou obesas. Estes dados são do relatório US Institute of Medicine's Early Childhood Obesity Prevention Policies, que foi publicado em junho de 2011.

O estudo clínico Early ACTivity In Diabetes (Early ACTID) mostra que orientações sobre dieta, com ou sem aumento de atividades físicas, pode prevenir um declínio do controle glicêmico em pacientes adultos com diabetes mellitus tipo 2. Os benefícios desta intervenção simples, baseada no ajuste do estilo de vida, chama a atenção pela importância na educação dos pacientes. Estudos tentam mostrar se esta mesma orientação feita aos pais de crianças diabéticas ou para crianças com diabetes tipo 2 terão os mesmos efeitos positivos na prevenção da doença.

Benefícios são vistos quando os indivíduos são mais bem informados sobre fatores de risco e sintomas precoces da doença, o que enfatiza a prevenção primária, o rastreamento e a intervenção precoce quando necessária.

Em 2030, a expectativa para o número de diabéticos no mundo é de 472 milhões. Cerca de 80% deles estarão em países de baixa e média rendas. Nestas regiões, medicamentos hipoglicemiantes e insulina são frequentemente inacessíveis ou são muito caros e os sistemas de saúde locais não têm pessoal e capacidade financeira para enfrentar o problema. Esta situação precisa mudar.

Fonte: The Lancet, Volume 378, de 9 de julho de 2011

sábado, 13 de agosto de 2011

Mulheres comemoram os cinco anos da Lei Maria da Penha


Em comemoração aos cinco anos de vigência da Lei nº 11.340, mais conhecida como Lei Maria da Penha, a Secretaria Extraordinária de Políticas para Mulheres realizou uma audiência pública na Assembleia Legislativa na tarde desta quinta, 11. Representando o prefeito Edvaldo Nogueira, a secretária municipal de Governo, Tânia Soares, participou do evento que contou com a presença de diversas autoridades jurídicas e representantes da sociedade civil e movimentos comunitários da capital sergipana.

Para a secretária Tânia Soares, a Lei Maria da Penha é uma grande conquista para o público feminino e também o reconhecimento da sociedade e poder público da importância da criminalização da violência doméstica. São cinco anos de muita conquista, mas também temos o conhecimento de que precisamos cada vez mais avançar para a proteção das vítimas e a penalidade aos agressores. Esse evento é um marco que nos leva a refletir a tratar esse assunto de forma radical, não só como um caso de polícia, mas sim de saúde e segurança pública, destacou.

A secretária municipal de Governo ainda lembrou que a Lei Maria da Penha possibilitou às mulheres perder o medo de denunciar o agressor. As estatísticas demonstram o alto número de mulheres vítimas da violência doméstica. Isso mostra o quanto as mulheres perderam o medo de denunciar. Elas se sentiram mais seguras, estão mais confiantes com a Lei , disse Tânia.

Ao agradecer a presença de todos, a secretária de Políticas Públicas para Mulheres, Maria Teles, destacou a importância da data e ressaltou a necessidade de novas conquistas. Não poderíamos deixar de fazer esse registro dos cinco anos de aplicabilidade da Lei Maria da Penha, com a qual alcançamos muitas conquistas. Temos sim muito o que comemorar, mas isso não significa que não tenhamos que ficar atentos aos novos desafios. É preciso avançarmos cada vez mais, disse Maria Teles.


Desafio

Numa retrospectiva do papel da mulher na sociedade, a promotora de Justiça e membro do Instituto Brasileiro do Direito da Família, Adélia Pessoa, deu início ao debate abordando o tema ‘Avanços e desafios da Lei Maria da Penha´. A violência doméstica é um problema de grandes dimensões. A Lei Maria da Penha não é só um problema de justiça criminal. É um problema de saúde e segurança pública, é um problema nosso. Nela estão descritas as diversas forma de violência que vão, desde o homicídio, à agressão psicológica, afirmou.

Segundo a promotora, além das medidas de proteção, é necessário que sejam implementadas medidas integradas. Integração operacional do Judiciário, do Ministério Público, Assistência Social, Saúde e Educação; a implantação de atendimento policial especializado para as mulheres; constante capacitação de profissionais; construção do centro de reeducação do agressor e, especialmente a criação do Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher. Sergipe é o único Estado a não ter um juizado especializado, disse Adélia Pessoa.


Presenças

Participaram da audiência pública na Assembléia, a primeira dama e secretária estadual de Inclusão Social, Eliane Aquino; o promotor de Justiça Criminal, José Elias Pinho de Oliveira; a defensora pública do Núcleo Especializado de Promoção e Defesa dos Direitos da Mulher, Elvira Lorenza Quranta Leite; a enfermeira e coordenadora de Saúde da Mulher do município de Aracaju, Ana Carolina Miranda; a vereadora Rosangela Santana; o secretário da Casa Civil, Jorge Alberto; a professora doutora da UFS, especialista em Igualdade de Gênero, Maria Helena Cruz; e a delegada de Polícia da Delegacia Especialista de Atendimento à Mulher, Érika Farias Fonseca Magalhães.

http://www.faxaju.com.br/viz_conteudo.asp?id=121626

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

VERBOS HUMANOS







Consumir, consumir, consumir...

Poluir, consumir, consumir
Consumir, poluir, consumir
Consumir, poluir.

Poluir, consumir, possuir
Poluir, consumir.
Consumir, destruir.



Poluir, destruir, consumir
Destruir, poluir, consumir
Poluir, destruir, poluir.




Consumir, destruir, poluir
Destruir, consumir
Poluir, poluir, destruir.

Poluir, poluir, poluir
Consumir, consumir, consumir
Destruir, destruir, destruir.



Possuir, destruir, poluir
Consumir, destruir
Poluir, consumir.

Poluir, destruir, consumir
Poluir, destruir, poluir
Possuir.















Consumir, consumir, consumir
Consumir, consumir
Consumir...




Destruir.






(Kris R.)