quarta-feira, 18 de março de 2009

Você sabe o que é Adenomiose?

Segundo reportagem publica no jornal O Globo,
cresce o número de mulheres com
adenomiose e endometriose.

Duas doenças que a pouco tempo
eram consideradas raras.

A suspeita é que o estilo de vida da mulher
contemporânea esteja alterando o sistema
imunológico feminino.

Estima-se que 15% a 20% das mulheres do mundo
tenham endometriose e 10%, a adenomiose.


A adenomiose também é conhecida como adenomioma ou endometriose interna. Afinal de contas, o que é adenomiose?
É uma uma patologia uterina caracterizada pela presença de glândulas e estroma endometrial (o revestimento interno do útero) dentro do miométrio (a camada muscular grossa do útero), podendo levar ou não à hipertrofia das fibras musculares uterinas, com aumento do volume do órgão, nunca, porém, tão acentuado como nos casos dos miomas. Entretanto, pacientes com adenomiose freqüentemente também têm leiomioma ou endometriose.

A adenomiose pode ser focal, envolvendo apenas o útero, ou difusa. Neste último caso, o útero torna-se mais pesado e volumoso.
Clinicamente a presença de adenomiose uterina leva a um aumento do fluxo menstrual (menorragia) e das cólicas uterinas (dismenorréia), diminuindo assim a qualidade de vida das pacientes. O diagnóstico pré-operatório da adenomiose pode ser suspeitado pela ultra-sonografia vaginal e pela ressonância magnética.


O diagnóstico de adenomiose só pode ser confirmado após o exame de amostras da parede uterina feito por um patologista, e a causa é desconhecida. A doença atinge em geral mulheres acima de 30 anos que tenham tido filhos, sendo rara em mulheres que não tenham tido uma gestação a termo.


Sintomas:
• sangramento menstrual abundante ou prolongado (50% das pacientes)
• menstruação dolorosa
o nova manifestação de cólicas menstruais
o piora progressiva (20% das pacientes)

Obs.: Em alguns casos as pacientes podem não manifestar sintomas.

A causa da adenomiose é desconhecida, embora possa estar associada a algum trauma uterino que possa ter rompido a barreira entre o endométrio e o miométrio, o que pode ocorrer, por exemplo, em razão de gravidez, operação cesariana ou ligadura de trompas.


Tratamento:

As opções de tratamento incluem o uso de antiinflamatórios não-esteróides e a supressão hormonal, para alívio dos sintomas. A histerectomia é a única opção de cura permanente.
Uma histerectomia pode ser necessária nas pacientes com sintomas intensos, e que ainda não estão próximas da menopausa.


Marque uma consulta com seu médico
se estiver na faixa de 30 anos ou mais,
foi gestante e não tenha feito um check-up ginecológico
(incluindo o exame ginecológico) nos últimos 2 a 3 anos.

Fonte: http://adam.sertaoggi.com.br/encyclopedia/ency/article/001513sym.htm http://pt.wikipedia.org

Materia: http://oglobo.globo.com/vivermelhor/mat/2007/09/12/297691336.asp


5 comentários:

Nobre Viking disse...

Nossa! Nunca tinha ouvido falar desta doença!

Nadia disse...

Não tinha conhecimento disso.
Nossa!

gracianne barbosa disse...

bom gostaria de saber se estou mesmo com adenomiose ..pq no meu exame só fala assim utero com alteração de textural de adenomiose..então alguem pode me ajudar tem cura ou não por favor...

Zana disse...

Graciane,
Fale com seu médico da sua desconfiança. Ele poderá indicar um exame mais específico e orientá-la.

Anônimo disse...

Eu tenho adenomiose ,não podemos ficar sofrendo o tempo todo ,temos que agir e procurar bons especialistas que possam nos ajudar , fiz ablasão endometrial, o que me ajudou muito a reduzir o fluxo de minha menstruação ,faço reposição hormonal com o Belara pois estou com 44 anos e espero ainda a minha cura através da menopausa ,uma parte entrego nas mãos de Deus outra nas do meu médico , não fiquem se lamentando e sofrendo , corram e troquem seus médicos !Alguns especialistas vão fazer a diferença no seu tratamento !Não desanimem e não fiquem sem esperança ! Força meninas beijos !

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