sábado, 30 de junho de 2012

Charlotte Brontë


"Sabe-se muito bem que é dificílimo erradicar preconceitos dos corações cujos solos nunca foram revolvidos ou fertilizados pela educação: preconceitos crescem ali firmes como erva daninha entre pedras."
(Charlotte Bronte)

Escritora e poeta inglesa, a mais velha das três irmãs Brontë que chegaram à idade adulta e cujos romances são dos mais conhecidos da literatura inglesa. Escreveu o seu romance maisconhecido " Jane Eyre" 
com o pseudónimo Currer Bell.
Juntamente com os seus irmãos Branwell, Emily e Anne,  Charlotte começou a escrever sobre as vidas e lutas dos habitantes dos seus reinos imaginários. Charlotte e Branwell começaram a escrever histórias byronianas sobre um país que tinham invantado chamado Angria, ao mesmo tempo que Emily e Anne começaram a escrever artigos e poemas sobre Gondal, o país que também tinham inventado. As sagas (parte das quais ainda existe nos dias de hoje em forma de manuscrito) eram elaboradas e rebuscadas e instigou-as desde a infância e adolescência com um interesse quase obsessivo 
que as preparou para a sua vocação literária durante a idade adulta.

Charlotte continuou a sua educação em Roe Head, Mirfield, entre 1831 e 1832, onde conheceu as duas amigas com quem trocaria correspondência o resto da vida: Ellen Nussey e Mary Taylor. Durante este período, Charlotte escreveu a novela "The Green Dwarf" em 1833 com o pseudónimo Wellesley. Charlotte regressou à escola, desta vez como professora, em 1835 e permaneceu nesta função até 1838. Em 1839, aceitou a primeira de muitas posições como governanta em várias famílias do Yorkshire, uma carreira que seguiu até 1841. Em termos políticos, Charlotte era conservadora, mas promovia a ideia de tolerância em vez de revolução. Tinha princípios morais muito fortes e, apesar da sua timidez,
 estava sempre pronta para defender os seus princípios.


Em Maio de 1846, Charlotte, Emily e Anne publicaram uma colecção de poemas em conjunto com os pseudónimos Currer, Ellis e Acton Bell. Apesar de terem vendido apenas duas cópias, as irmãs continuaram a escrever com o objetivo de verem os seus trabalhos publicados e começaram a desenvolver os seus primeiros romances. Charlotte utilizou o pseudónimo Currer Bell quando publicou os seus dois primeiros romances. Charlotte escreveu mais tarde sobre a razão pela qual tinham escolhido não revelar os seus nomes:
"Não gostávamos da ideia de chamar a atenção, por isso escondemos os nossos nomes por detrás dos de Currer, Ellis e Acton Bell. A escolha ambígua foi ditada por uma espécie de escrúpulo criterioso segundo o qual assumimos nomes cristãos, claramente masculinos, já que que não gostamos de nos declarar mulheres, uma vez que naquela altura suspeitávamos que a nossa maneira de escrever e o nosso pensamento não eram aqueles que se podem considerar 'femininos'. Tínhamos a vaga impressão de que as escritoras são por vezes olhadas com preconceito e tínhamos reparado como os críticos por vezes as castigam com a arma da personalidade e as recompensam com lisonjas que, na verdade, não são elogios."

De fato, os seus romances foram considerados vulgares pelos críticos. Havia muita especulação quanto à identidade de Currer Bell e se este seria um homem ou uma mulher. Devido ao grande sucesso de "Jane Eyre", Charlotte foi convencida pelo seu editor a visitar Londres ocasionalmente, onde a escritora acabaria por revelar a sua verdadeira identidade e começou a frequentar um circulo social mais movimentado, fazendo amizade com Harriet Martineau, Elizabeth Gaskell, William Makepeace Thackeray e G. H. Lewes. O seu romance tinha inspirado o início de um movimento feminista na literatura. A personagem principal, Jane Eyre, era o contrário da sua autora, uma mulher forte. Contudo, Charlotte nunca deixava Haworth mais do que algumas semanas, já que não queria deixar o seu pai idoso sozinho. A filha de Thackeray, a escritora Anne Isabella Thackeray Ritchie recordou uma visita que Charlotte fez ao seu pai:
"(...) entraram dois cavalheiros à frente de uma senhora pequena, delicada e séria, com cabelo loiro liso e olhos firmes. Teria pouco mais de trinta anos e usava um vestido barège com um padrão de verde-musgo esbatido. Entrou de luvas, em silêncio, séio e os nossos corações batiam loucos de antecipação. Era então esta a escritora, o poder desconhecido cujos livros puseram toda Londres a falar, a ler, a especular; algumas pessoas dizem até que foi o nosso pai quem escreveu os livros, aqueles livros maravilhosos (...). O momento é tão ofegante que o jantar chega com um alivio para a solenidade da ocasião e todos sorrimos quando o meu pai lhe oferece o braço (...), porque, apesar de ser um génio, Miss Brontë mal lhe chega ao cotovelo. A minha impressão pessoal é de que ela é um pouco séria e severa, especialmente para as meninas que querem conversar (...). Todos esperaram pela conversa brilhante que nunca chegou. Miss Brontë retirou-se para o sofá no escritório e murmurava uma palavra de vez em quando à nossa gentil governanta (...) a conversa começou a tornar-se cada vez mais indistinta, as senhoras à volta dela ainda estavam expectantes, o meu pai estava demasiado perturbado pela melancolia e pelo silêncio para conseguir lidar com o que estava a acontecer (...) depois de Miss Brontë se ter ido embora, fiquei surpreendida quando vi o meu pai a abrir a porta de entrada com o chapéu posto. Levou um dedo aos lábios e saiu para a escoridão, fechando a porta silenciosamente atrás de si (...) muito depois (...) Mrs. Procter perguntou-me se sabia o que tinha acontecido (...). Foi um dos serões mais aborrecidos que [Mrs. Procter] tinha passado em toda a sua vida (...) as senhoras que tinham vindo à espera de ter uma conversa agradável, e a melancolia, e o constrangimento, e como o meu pai, muito perturbado com a situação, tinha deixado a sala e a casa silenciosamente para ir para o seu clube."


Em Junho de 1854, Charlotte casou-se com Arthur Bell Nicholls, o coadjutor do pai, e, segundo muitos intelectuais, a pessoa que inspirou personagens como Rochester e St. John em "Jane Eyre". Ficou grávida pouco depois do casamento e a sua saúde começou a piorar rapidamente durante esta altura. Segundo Gaskell, o seu primeiro biógrafo, Charlotte sofria de "náuseas permanentes e desmaiava frequentemente." Charlotte morreu, juntamente com o filho que esperava, no dia 31 de Março de 1855, com 38 anos de idade. A sua certidão de óbito diz que a causa de morte foi tuberculose, mas muitos biógrafos defendem que a escritora pode ter morrido de desidratação e subnutrição provocados pelos vômitos excessivos de que sofria. Também existem provas de que Charlotte pode ter morrido de febre tifóide que terá contraído de Tabitha Ackroyd, a criada mais antiga da família, que morreu pouco tempo antes dela. Charlotte foi enterrada na campa da família no cemitério da Igreja de São Miguel e Todos os Anjos em Haworth, West Yorkshire, Inglaterra.

"The Life of Charlotte Brontë", uma biografia publicada por Gaskell após a sua morte, foi o primeiro de muitos trabalhos biográficos publicados sobre a sua vida. Apesar de ser honesto em algumas partes, Gaskell também escondeu pormenores sobre a paixão de Charlotte por Héger, um homem casado, por ser um escândalo para a moral da época e por poder ser um choque para os amigos e familiares de Charlotte ainda vivos, nomeadamente o seu pai e o seu marido. 

O seu primeiro romance foi publicado já depois da sua morte, em 1857, bem como fragmentos do romance no qual Charlotte tinha trabalhado durante os seus anos de vida que foi também recentemente publicado por Clare Boylan com o título "Emma Brown: A Novel from the Unfinished Manuscript by Charlotte Brontë" e muito material sobre Agria nas decadas que se seguiram.

 http://pt.wikipedia.org/wiki/Charlotte_Bront%C3%AB


quinta-feira, 21 de junho de 2012

A Rosa e o Cavaleiro

“A Rosa e o Cavaleiro” é uma história contada por poesias. 
Uma história de amor que se passa num reino longínquo,
 num tempo de deuses e guerreiros.
Uma preciosa flor, guardiã do bem, fonte de luz e beleza desperta.
 Doze cavaleiros conquistam o direito de disputar seu amor, 
contudo um outro cavaleiro é quem conquista seu coração. 
Por sua ousadia, o cavaleiro é expulso e condenado à morte eternal. 
As fadas e ninfas intervêm, 
mantendo viva a lembrança daquele amor.
A ROSA se rebela e foge em busca do amado. 
A jovem vaga pelo espaço e pelo tempo até finalmente o encontrar, 
mas é incapaz de livrá-lo da morte. 
Sempre que se encontram,
 a morte o leva sem que eles possam viver seu amor.
Com a longa ausência da Rosa, todo o universo mergulha em trevas. 
O equilíbrio se perde. Não há esperança, apenas dor. 
Os cavaleiros percebem o grave engano e partem em busca da Rosa
 na tentativa de restabelecer o equilíbrio.
A solitária e constante busca da jovem a fortalece. 
A flor se torna uma mulher, dona e senhora de si. 
Após séculos, milênios, finalmente os amados se reencontram 
e podem finalmente viver seu amor.
A Rosa renuncia à própria imortalidade
 para que o AMOR seja soberano e assim o equilíbrio se restaure, 
devolvendo ao cavaleiro a glória de outrora. 

À VENDA  

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sábado, 16 de junho de 2012

SER

13/06/2012 por zanauniv

terça-feira, 12 de junho de 2012

Definição da Mulher

Escrito por Mylton

Certa manhã, um individuo rude tentando esnobar um apaixonado perguntou-lhe:
- Como você define a mulher?
O apaixonado respondeu 
Ah! Você perguntou algo muito interessante, porém muito difícil de responder.
O individuo continuou com seu deboche: 
- Ah! Então você não consegue definir uma mulher? Uma pessoa tão frágil e que sempre depende de alguém para defendê-la?
Imediatamente, o romântico revidou dizendo: Não! Não é isso! Mas, vamos defini-la agora:
Poderia compará-la com uma flor - tão bela, perfumada e sensível – mas não o farei, pois seria uma injustiça comparar a mulher com algo que apesar de suas qualidades indiscutíveis expira num breve prazo de vida.Também poderia compará-la com a neve, tão límpida, suave e contagiante - mas não o farei, pois seria uma indelicadeza comparar a doce mulher com a neve que apesar de tanto encanto e romantismo não suporta o menor raio de sol (comprovando sua mega, extra, hiper sensibilidade), nos deixando apenas com as lembranças. Do mesmo modo poderia compará-la com um anjo – tão misterioso, delicado, portador de mistérios e esperanças. E novamente não o faria, pois seria um desatino comparar a apaixonante mulher com o belo anjo que, apesar de todos os seus atributos não se materializa para podermos contemplá-lo, ficando apenas na nossa imaginação. Ah! Só posso comparar a mulher com o Amor – Puro, delicado, audaz, humilde, simples, paciente, longânime e indestrutível. Assim é a mulher: Pura em seus sentimentos – delicada com as palavras – audaz naquilo que acredita e em defesa dos seus, humilde em admitir e se entregar ao amor – simples ao se apaixonar – paciente em esperar pela realização dos seus sonhos – às vezes frágil, porém indestrutível.
Após a explanação do apaixonado, o esnobe sentiu-se envergonhado por menosprezar ser tão sublime como a mulher e a partir daquele dia passou a olhar a mulher como o ser mais perfeito do planeta.
Assim... A mulher e o amor estão no mesmo patamar de magnitude!

quarta-feira, 6 de junho de 2012

PARTE DE MIM




Parte de mim
É gota.
Parte,
Oceano.

Uma parte
Coexiste.
Prisioneira
Cativa...
Revolucionária.

Uma parte
Transmuta.
Liberta
Resiste
Medita.

A outra
Persiste
Luta
Se afoga.

Parte de mim
É inconstante.
Delira
Navega.

A outra,
Pacífica.
Caminha
Espera
Se cansa.

Uma parte
Estar.
A outra,
Parte.

Uma parte
É Norte.
A outra,
Sul.

Parte de mim
É sorriso.
A outra,
saudade!

Uma parte de mim
É atitude.
Grita
Contesta
Silencia
Se cala.

A outra
Se espanta
Encanta
Seduzi.

Uma parte de mim,
Incompreensível
Indecifrável
Indomável.

Uma parte
É cor.
Conduz
Reluz.

A outra
Movimento
Simplicidade.

Uma parte
Se revela.
A outra
Se esconde.

Uma parte de mim,
É esperança.
Constante tempestade
Doce
Atroz.

Uma parte
É vida.
A outra,
Morte.
Céu
Inferno.

Parte de mim
Metade.
Parte,
Razão.


Uma parte
Lembranças
Pensamentos.
A outra,
Contradição.

Uma parte de mim
É aroma.
A outra...
Poesia.

Parte de mim
É menina.
A outra,
Mulher.

Parte
Valquíria
Parte
Iracema.

Enigmática
Irreverente
Doce melancolia.

Uma parte de mim
Mistério
Coragem
Solidão.

Parte
Fruto,
Parte
Madeira.

Sou parte
De partes
De uma mesma mulher.

Não espero nada
Do mundo.
O que quero
É ser EU.
Com todas as partes
 Inimagináveis
Intocadas
Existentes.
Todas as pétalas
Contida em mim.
 (Kris R.)

terça-feira, 5 de junho de 2012

5 de Junho


sexta-feira, 1 de junho de 2012

Sete alimentos que combatem a ansiedade

Ricos em vitaminas e aminoácidos, eles melhoram a tranquilidade
 e a disposição por Roberta Vilela Está cada vez mais difícil manter a calma? 
Todo mundo vive dizendo que você é uma pessoa ansiosa? 

A ansiedade provoca uma bagunça nas emoções e de quebra ainda reflete na saúde. Quando em excesso, ela desencadeia a sensação de mal-estar e te impede de viver a vida com mais leveza, sem tanta angústia em relação ao que ainda está por vir. Os ataques de gula também são creditados a ela. Existem tratamentos e terapias para controlar a ansiedade, mas sabia que a alimentação também pode ajudar a domar este furacão interno?

Alguns alimentos contêm aminoácidos e vitaminas essenciais, que atuam diretamente diminuindo o estresse, combatendo a ansiedade e aumentando os níveis de serotonina, responsável pelo bem-estar e pelo relaxamento. A seguir, conheça os sete alimentos campeões para aquietar a mente.

 Frutas cítricas: Estudos comprovaram que a vitamina C, presente nas frutas cítricas, diminui a secreção de cortisol, hormônio liberado pela glândula adrenal em resposta ao estresse e à ansiedade e responsável por transmitir a notícia de estresse para todas as partes do corpo. Seu consumo promove o bom funcionamento do sistema nervoso e aumenta a sensação de bem-estar. "Vitaminas e minerais, como a vitamina C, por exemplo, são perdidas nos quadros de estresse e ansiedade, além de queda de açúcar no sangue (hipoglicemia). Por isso, existe a necessidade de suprir essas carências", ressalta a nutricionista Rosana Farah, membro da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade.

Leite, ovos e derivados magros: Eles são uma ótima fonte de um tipo de aminoácido, o triptofano, que alivia os sintomas de ansiedade. De acordo com a nutricionista Rosana Farah, uma vez no cérebro, o triptofano aumenta a produção de serotonina, o hormônio da felicidade, que é um neurotransmissor capaz de relaxar e dar sensação de bem-estar. A especialista recomenda o consumo de 2 a 3 porções por dia deste grupo de alimentos.

Carboidratos: Os carboidratos, provenientes dos cereais na sua forma simples e integrais, e das frutas mais adocicadas, também podem combater a indesejada ansiedade. "Eles elevam o nível de açúcar no sangue, dando energia, bem-estar e disposição", explica Rosana Farah. Pães, arroz, aveia, feijão, massas, batata, mel, jabuticaba, uvas, maçãs fazem parte deste grupo alimentar. A quantidade recomendada é de 6 a 9 porções diárias.

Banana: Um estudo feito por pesquisadores do Instituto de Pesquisas de Alimentos e Nutrição das Filipinas comprovou que esta fruta ajuda no combate da depressão e alivia os sintomas da ansiedade. Graças ao alto teor de triptofano qua a fruta carrega, ajudando na produção de serotonina.

Carnes e peixes: Eles são a melhor fonte natural de triptofano, aminoácido que em conjunto com a vitamina B3 e o magnésio produzem serotonina, um neurotransmissor importante no processo do sono, do humor e que regula os níveis de ansiedade. Além disso, as carnes e peixes contêm outro aminoácido chamado taurina. Esta substância aumenta a disponibilidade de um neurotransmissor chamado GABA, que o organismo usa para controlar fisiologicamente a ansiedade. "A recomendação diária em relação às carnes é de 1 a 2 porções, dê sempre preferência às carnes brancas e magras", recomenda a nutricionista Rosana Farah.

Chocolate: O chocolate é rico em flavonoides, um tipo de antioxidante que favorece a produção de serotonina, neurotransmissor responsável pela sensação de bem-estar e que melhora o humor, reduzindo a sensação de ansiedade. explica a especialista em nutrição clínica e gastronomia, Rosana Farah. O recomendado são 30 gramas de chocolate por dia. E de preferência ao chocolate amargo, bem menos calórico e mais rico em flavonoides

Espinafre: O espinafre contém folato (ácido fólico), que é uma potente vitamina antidepressiva natural. Segundo a nutricionista Rosana Farah, ele combate a ansiedade, pois quando está em baixas concentrações no organismo também diminui os níveis cerebrais de serotonina. Além disso, segundo um estudo da Universidade da Califórnia, o cérebro consome muita energia para funcionar e isso resulta na sobra de resíduos químicos oxidantes. É neste momento que alimentos, como o espinafre, começam a trabalhar para eliminar as substâncias em excesso, "desenferrujando" o cérebro.

 http://msn.minhavida.com.br/conteudo/13020-sete-alimentos-que-combatem-a-ansiedade.htm?ordem=7#gal