sábado, 24 de julho de 2010

A Condessa de Barral




Luísa Margarida de Barros Portugal,
a condessa de Barral e marquesa de Monferrat,
foi uma nobre brasileira.
Preceptora das princesas D. Isabel e D. Leopoldina,
ela foi a grande amor do imperador D. Pedro II do Brasil
e uma das mais vivazes figuras da corte do rei Luís Filipe I da França.




A Condessa de Barral foi uma mulher como poucas. Discreta, simples, elegante, determinada e feminina.

Possuía personalidade exuberante, ar assertivo, inteligência e, ao mesmo tempo, contraditória, além de beleza física. Dotada de cultura sólida e amiga de intelectuais e celebridades da época, como Franz Liszt e o conde de Gobineau, a condessa servia de intermediária entre o imperador e muitos intelectuais, com os quais D. Pedro II trocou vasta correspondência.

D. Pedro II sentia-se atraído por tipos parecidos com o de sua madrasta D. Amélia, ou seja, mulheres intelectualizadas, diferentes de sua esposa, D. Teresa Cristina. A condessa, assim, tornou-se amiga íntima do imperador e, segundo a maioria dos historiadores contemporâneos, sua amante. Imediatamente se criou um conflito entre a imperatriz D. Teresa Cristina e a condessa de Barral. No entanto, logo ficou claro que a condessa não se colocaria na posição de uma mulher qualquer, e nenhuma evidência há de que tenha consumado seu caso com o imperador. As poucas correspondências remanescentes entre eles indicam que o relacionamento de ambos foi puramente platônico. Amor feito por gestos. Afinal, apesar de moderna e liberal, Luísa Margarida era uma mulher como poucas.


LEIA MAIS:

http://veja.abril.com.br/191108/p_128.shtml
http://clientes.agestado.com.br/tribuna/20070712132.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Lu%C3%ADsa_Margarida_de_Barros_Portugal



Bibliografia

  • Condessa de Barral, a paixão do imperador
Mary Del Priore

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