quarta-feira, 28 de julho de 2010
Exames Periódicos
O brasileiro tem o hábito de remediar, ao invés de prevenir. Seja por desconhecimento, falta de tempo ou por pura preguiça, o cidadão só procura o médico em último caso, quando deveria submeter-se a exames de saúde periódicos. Várias doenças que se manifestam silenciosamente, como a hipertensão, o diabetes, a depressão e diversos tipos de câncer poderiam ser evitadas se as pessoas fossem mais atentas e prevenidas.
“A nossa sociedade não está acostumada com a prevenção, só com o tratamento. A conscientização só vem depois de uma experiência traumática”, afirma a mastologista Maira Caleffi.
Pesquisas revelam que a maior causa de mortes entre a população feminina no país são os males do coração. O câncer de mama vem em segundo lugar - e ambos os problemas poderiam ser detectados e tratados com mais eficiência e melhores resultados se a mulher tivesse o costume de fazer exames preventivos mais vezes ao longo da vida.
“A maioria sequer sabe a quantas anda sua pressão sanguínea", adverte a psicóloga Ana Maria Rossi, presidente da Stress Management Association do Brasil.
A pesquisadora faz um alerta. Muitas doenças estão intimamente relacionadas com o estilo de vida da mulher, que ao encarar a jornada trabalho-casa-filhos, fica mais exposta e mais sensível e a uma série de fatores de risco. Só para citar os mais presentes: má alimentação, poucas horas de sono, sedentarismo.
Por isso, é especialmente importante que as mulheres monitorem a saúde com mais empenho.
Exames periódicos: 18 a 39 anos
Só um médico pode solicitar exames de saúde. Por isso, é preciso consultar um profissional antes de fazer os testes.
As mulheres na faixa dos 18 a 39 anos devem submeter-se, anualmente, aos seguintes exames:
* Uma mamografia;
* Um exame de papanicolau;
* Exame odontológico de rotina.
A cada 2 ou 3 anos deve:
* Verificar a pressão arterial;
* Medir a altura e peso;
* Fazer exames para rastrear câncer de tireóide, linfonodos, ovários e pele.
A cada 5 anos deve:
* Checar os níveis de colesterol;
* Certificar-se de já ter tomado vacina contra rubéola.
Exames periódicos: 40 a 65 anos
Normalmente, dos 40 aos 65 anos de idade, a mulher deve, a cada ano:
* Realizar exames que investiguem a existência de câncer de mama, de pele, tireóide, ovários útero, linfonodos e reto;
* Realizar um exame de papanicolau;
* Fazer exames odontológicos de rotina.
A cada 1 ou 2 anos deve:
* Medir seu peso e altura;
* Verificar a pressão arterial;
* Fazer um exame que procure sangue nas fezes (sangue oculto nas fezes);
* Fazer uma mamografia;
* Fazer um exame oftalmológico.
A cada 3 ou 5 anos deve:
* Realizar exame de colesterol;
* Realizar exame de açúcar no sangue (glicemia);
* Fazer um exame especial chamado sigmoidoscopia, que investiga a existência de câncer do cólon, após os 50 anos de idade;
* Lembrar-se de tomar vacina contra tétano a cada 10 anos – atenção: a dica vale para todas as faixas etárias!
Exames periódicos: mais de 65 anos
A partir dos 65 anos deve-se:
* Medir peso e altura;
* Verificar a pressão arterial;
* Fazer um exame que procure sangue nas fezes (sangue oculto nas fezes);
* Fazer uma mamografia;
* Realizar exames que investiguem a existência de câncer de mama, de pele, de tireóide, de ovários, de útero, linfonodos e câncer de reto;
* Exame odontológico de rotina.
A cada 1 a 3 anos deve:
* Realizar exame do hormônio da tireóide;
* Realizar um hemograma, exame de colesterol e de açúcar no sangue (glicemia);
* Verificar sua capacidade auditiva e visual (verificando a existência de glaucoma);
* Realizar um exame de papanicolau;
* Exame de urina.
E não esqueça de tomar as seguintes vacinas:
* Contra a gripe anualmente;
* Contra pneumonia;
* Contra tétano de 10 em 10 anos.
Além de realizar os exames preventivos, mulheres de todas as faixas etárias devem cuidar da alimentação, manter o peso em níveis saudáveis, exercitar-se freqüentemente e tomar todas as vacinas.
Fonte: http://www.portalfeminino.com.br/Paginas.aspx?area=saude&id=exames
sábado, 24 de julho de 2010
A Condessa de Barral
Luísa Margarida de Barros Portugal,
a condessa de Barral e marquesa de Monferrat,
foi uma nobre brasileira.
Preceptora das princesas D. Isabel e D. Leopoldina,
ela foi a grande amor do imperador D. Pedro II do Brasil
e uma das mais vivazes figuras da corte do rei Luís Filipe I da França.
a condessa de Barral e marquesa de Monferrat,
foi uma nobre brasileira.
Preceptora das princesas D. Isabel e D. Leopoldina,
ela foi a grande amor do imperador D. Pedro II do Brasil
e uma das mais vivazes figuras da corte do rei Luís Filipe I da França.
A Condessa de Barral foi uma mulher como poucas. Discreta, simples, elegante, determinada e feminina.
Possuía personalidade exuberante, ar assertivo, inteligência e, ao mesmo tempo, contraditória, além de beleza física. Dotada de cultura sólida e amiga de intelectuais e celebridades da época, como Franz Liszt e o conde de Gobineau, a condessa servia de intermediária entre o imperador e muitos intelectuais, com os quais D. Pedro II trocou vasta correspondência.
D. Pedro II sentia-se atraído por tipos parecidos com o de sua madrasta D. Amélia, ou seja, mulheres intelectualizadas, diferentes de sua esposa, D. Teresa Cristina. A condessa, assim, tornou-se amiga íntima do imperador e, segundo a maioria dos historiadores contemporâneos, sua amante. Imediatamente se criou um conflito entre a imperatriz D. Teresa Cristina e a condessa de Barral. No entanto, logo ficou claro que a condessa não se colocaria na posição de uma mulher qualquer, e nenhuma evidência há de que tenha consumado seu caso com o imperador. As poucas correspondências remanescentes entre eles indicam que o relacionamento de ambos foi puramente platônico. Amor feito por gestos. Afinal, apesar de moderna e liberal, Luísa Margarida era uma mulher como poucas.
LEIA MAIS:
http://veja.abril.com.br/191108/p_128.shtml
http://clientes.agestado.com.br/tribuna/20070712132.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Lu%C3%ADsa_Margarida_de_Barros_Portugal
Bibliografia
- Condessa de Barral, a paixão do imperador
segunda-feira, 19 de julho de 2010
quinta-feira, 15 de julho de 2010
PRATIQUE A SOLIDARIEDADE
Apesar dos frequentes apelos em prol de doações
de órgãos, medula óssea e sangue,
os brasileiros ainda não aderiram a essas práticas totalmente.
DOAÇÃO DE ÓRGÃOS
Para ser um doador basta somente comunicar, em vida, a família sobre o desejo da doação, que só é feita mediante autorização familiar, quando é diagnosticada a morte encefálica.
SANGUE
Todo o material usado é descartável e todo sangue retirado é reposto pelo organismo.
Antes da doação, as condições do candidato são avaliadas e o sangue passa por exames laboratorais.
Para doar:
• Ter e estar com boa saúde;
• Não ter ou não ter tido hepatite, doença de chagas, sífilis, malária e AIDS;
• Ter entre 18 e 60 anos;
• Pesar mais 50 kg;
• Não estar exposto a situações de risco (vários parceiros sexuais, usar drogas...);
• Não estar gripado ou respirado
• Não estar grávida ou amamentado.
Medula Óssea
A medula óssea, armazena as células-mãe que dão origem aos glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas. O Transplante de Medula é indicado, principalmente, para o tratamento de doenças hematológicas, oncohematológicas, imunodeficiências, doenças genéticas hereditárias, alguns tumores sólidos e doenças auto-imunes.
Para ser um doador é preciso colher sangue para o teste de compatilidade (HLA). Mediante o aparecimento de um paciente, sua compatibilidade é verificada e, se confirmada, outros testes sanguíneos são realizados. Podem ser doadoras pessoas em bom estado de saúde que possuem entre 18 a 55 anos.
HEMORIO
Rua Frei Caneca, 8 - centro
Tel: 2509-1290
www.hemorio.rj.gov.br
INCA - Instituto Nacional do Câncer
Pç. da Cruz Vermelha, 23 2º andar - centro
Tel: 2506-6580
www.inca.gov.br
domingo, 11 de julho de 2010
A MULHER DA MINHA ALDEIA
Tem uma mulher que mora na minha aldeia,
Pele morena que brilha, cabelos claros ao léu,
Riso solto, corpo ao vento, vagando entre flores,
Andando sobre o orvalho das noites que me encobre.
E quando a tristeza me toma nas noites de angústia,
Escuta minhas histórias, meus lamentos e lamúrias,
E enquanto afaga meus cabelos e me acarinha,
Sussurra canções que entoam pelos vales da vida.
Por vezes a vejo circulando entre as flores,
Olhar ao longe como se nada visse no jardim,
Que não sejam imagens e aromas do passado,
Que disfarça em riso cálido, rompendo a melancolia.
Quem sabe adivinhando vontade de aqui ficar, quieta,
Caminhando pela aldeia que minha vida lhe oferece,
Zelando pelas minhas dores, ouvindo meus lamentos,
E a olho e rogo que nada a espante, nada a leve daqui.
As vezes eu a beijo e ela me beija também,
E nos beijando vamos fervendo nossas vidas,
E a chapa quente que aquece nossa paixão,
Leva-nos em viagens pelo céu que conhecemos.
Perdemo-nos entre estrelas que reluzem no lençol,
E no abraço que nos envolve nos acolhemos e nos damos,
Confundimo-nos no ardor do querer, do amor e da paixão,
Somente quando o cansaço cessa revejo seu riso lindo,
E relembro que sob mim está a mulher da minha aldeia.
(EACOELHO Coelho)