terça-feira, 18 de agosto de 2009

Rainha Cristina



Os astrólogos previram o nascimento de um menino
com inteligência excepcional. Os porta vozes anunciaram
um príncipe, mas nascera, na verdade, uma princesa.
Diante ao fato, Rei Gustavo comentou,
que a filha seria muito mais inteligente do que o normal,
pois, ao nascer, já teria enganado toda a Corte.



Christina ou Kristina, conhecida depois como Maria Christina Alexandra e, em outras ocasiões como Conde Dohna nasceu em 8 de dezembro de 1626 em Estocolmo, filha única de Gustavo Adolfo II da Suécia e de Maria Eleonora de Hohenzoller-Brandemburg.

A amada filha do Rei Gustavo, era uma mulher notável que procurou viver como pensava. Dotada de grande inteligência e cultura, foi uma das figuras mais influentes na política européia do século XVII. Cristina se tornou um exemplo a ser seguido para o movimento feminista. Muito se fala de sua sexualidade, mas isso pouco importa diante à mulher, o ser humano que era.

Recebeu a educação de um herdeiro : idiomas estrangeiros, arte militar, política, ciências e equitação, na maioria das vezes usando roupas masculinas. Ainda criança, mostrava uma precocidade que impressionava Descartes. Com a morte do pai, na batalha de Lützen (Alemanha), em novembro de 1632, assumiu o trono aos 16 anos.

Negociou um tratado de paz entre a Suécia e Dinamarca e, com grande empenho, ajudou a terminar a Guerra dos Trinta Anos. A Paz de Werstfalia foi firmada em termos muito favoráveis à Suécia. Era chamada “A Amazona”, por conta de suas roupas masculinas e seus modos bruscos.

O amor à cultura levou-a a cercar-se dos artistas e sábios mais famosos de sua época, como René Descartes.

Rainha de Cristina governou a Suécia por 22 anos. Foi protetora das artes e de artistas escandinavos. No dia 6 de junho de 1654, abdicou solenemente em Upsala, em favor de seu primo Carlos Gustavo - que pretendia desposá-la - mudando o rumo da história, 
convertendo-se ao catolicismo.Morreu em Roma aos 63 anos.

Sua história inspirou livros, peças teatrais, musicais, óperas, e filmes.


ufrefun 12 de julho de 2008








Quadro de Sébastien Bourdon (1616-1671). A Rainha da Suécia abdicou da coroa sueca em 6 de Junho de 1654, dia em que o seu primo Carlos X Gustavo foi coroado.








A Rainha Cristina da Suécia a Cavalo.
1653, óleo sobre tela, 3830 x 2910 mm
Museu do Prado, Madrid, Espanha





CINEMA
  • Título original: Queen Christina. (Rainha Cristina)
Diretor: Rouben Mamoulian.
MGM 1933.
Greta Garbo, John Gilbert Em 1632, após seu pai, o rei Gustavus Adolphus de Sweden, dados no campo de batalha, Christina de 6 anos é régua coroada. Elevado por seu pai como um menino, Christina aceita a coroa como o " king" de Sweden e jura então a sua corte, que é dirigida por Chanceler Oxenstierna, que Sweden lutará até que ganhe a guerra.
  • Em 1974, outro filme - “The Abdication” - baseado na peça de Ruth Wolff foi produzido na Noruega, com Liv Ulmann e Peter Finch - Swedish Film Production / Warner Brothers e direção de Antonhy Harvey

Prêmios e indicações

Festival de Veneza (1934)

  • Mamoulian foi indicado ao prêmio de melhor diretor (taça Mussolini).


onlyalive08 28 set. 2008





"Infelizes aqueles cuja segurança depende dos outros."

"Os homens costumam buscar mudanças, procurando aquilo que não têm quase nunca."

"É preciso cuidar bem daqueles que nada perderão e conservarão íntegros seus corações."

"A sorte e o talento devem estar em harmonia; caso contrário, nada de bom se conseguirá."

"Deve-se castigar e recompensar sempre; porém, ao punir, deve-se fazê-lo com pesar, e ao recompensar, fazê-lo com alegria."

"Não há vitórias nem glórias que sejam dignas de alcançar praticando-se crimes; não se conquista grandeza e felicidade a esse preço. Quase nunca os maus lucram com suas maldades."

"Não é possível simular, durante muito tempo, ser o que não se é."


Frases: http://www.pensador.info/autor/Rainha_Cristina_da_Suecia/


Bibliografia


Cristina - Rainha da Suécia
Buckley, Veronica / OBJETIVA

"Ela nasceu numa noite fria de rachar em dezembro de 1626 e, à luz de velas, foi erroneamente declarada menino. Aos 23 anos, abdicou do trono sueco, convertendo-se ao catolicismo e trocando a fria pátria por novas e extravagantes experiências em Roma, onde estabeleceu um salão suntuoso para reunir artistas e intelectuais. Descrita como lésbica, prostituta, hermafrodita e atéia, a excêntrica rainha Cristina Alexandra levou uma vida de aventuras, até que uma tragédia sangrenta, por ela mesma criada, trouxe sua derrocada. Unindo esmerada pesquisa e seguro senso de época, a biógrafa Veronica Buckley recupera em "Cristina, Rainha da Suécia" a figura dessa extraordinária mulher, que por seus escândalos, por sua sexualidade e moral ambíguas, foi uma legítima filha do século XVII - um tempo de mudanças profundas, em que a Europa era uma encruzilhada onde tudo se encontrava: religião e ciência, Antigüidade e modernidade, paz e guerra."

Um comentário:

Nobre Viking disse...

Uma grande mulher, sem dúvida.

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