sexta-feira, 24 de julho de 2009

Dorotea Cristina Erxleben



Durante muito tempo foi vedado à mulher ocupar posições de destaque na sociedade. Muitas ao longo da história, passaram-se por homens para poder existir. Em relação a Medicina, havia ainda o preconceito de que se tratava de uma profissão inadequada à mulher por razões morais. Quando muito admitia-se a colaboração da mulher no cuidado aos doentes como enfermeira ou parteira.

Dorotéa Cristina Erxleben, uma jovem alemã , que em 1754, para assombro da Europa e do Mundo e apesar de toda a pressão contrária, recebeu da Faculdade de Medicina de Halle, o título de Doutor em Medicina. Tornando-se a primeira mulher a receber oficialmente o título.

Dorotea abriu caminho para que outras mulheres se aventurassem. Estas, foram vaiadas, insultadas, agredidas, desrespeitadas pelos rapazes.


Em 1812 formou-se em Edimburgo um médico de nome James Barry, que ingressou no serviço médico do exército inglês, tendo trabalhado durante muitos anos como médico militar nas colônias inglesas. Era franzino, imberbe e tinha a voz fina. Com a sua morte, em 1865, descobriu-se que se tratava de mulher disfarçada em homem. Para evitar escândalo foi sepultada como homem e só posteriormente o segredo foi revelado. Seguramente inspirada na lenda de Agnodice, foi a maneira encontrada por essa mulher para atender a sua vocação.

A liberalização se deu lentamente e com muita resistência.
Apesar de todas as dificuldades encontradas, algumas mulheres destemidas conseguiram pouco a pouco vencer todos os preconceitos e todas as barreiras. Hoje, elas são motivos de orgulho.

E até ganhadora de prêmio Nobel.

Dra. Rita Levi Montalcini,
o título de Medicina na especialidade de Neurocirurgia.
Ganhadora do Prêmio Nobel de Medicina de 1986,
aos 77 anos. Nasceu em Turím, Itália, em 1909.

Um comentário:

Nobre Viking disse...

Tópico interessante. As mulheres tiveram seus talentos renegados na história e no tempo.

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