terça-feira, 9 de junho de 2009


EU



Nasci num mundo de ilusões
Onde a gaivota ainda pode voar no horizonte
Nasci e morri tantas vezes
que ao menos me lembro quem sou
Amei pessoas que não souberam quem eu era
Vivi na fronteira do esquecimento,
da ilusão que enche minha alma de esperança
Quem sou não importa mais
Sou alguém que o mundo esqueceu
Sou a mulher que ama incondicionalmente
Sou a amiga com quem sempre se pode contar
Sou parte da raça humana,
nascida antes dos tempos
Vivi para colorir o mundo
Criando e recriando
Mais do que tudo, faço parte da natureza
a qual a humanidade já se esqueceu.

(Kris R.)

4 comentários:

Ana Lettiere disse...

Linda poesia Kris!Parabéns!Ao mesmo tempo em que você fala de seus sentimentos,também toca a alma de quem lê suas palavras.Seu texto reflete a essência da arte e os artistas que passam pelos séculos deixando sua mensagem,querendo ser compreendidos e buscando seu lugar neste mundo aparentemente tão grande.Bela inspiração!!!

Nobre Viking disse...

Bela dama,
mais uma bela poesia.
Definitamente é minha poetisa favorita.
Adoro tudo que vc escreve.
É um talento! Uma joia rara.
Um beijão,
amiga.

Zana disse...

Só lembrando...Esta poesia está devidamente registrada e amparada por lei.
Art. 32- “Ninguém pode reproduzir obra, q/ não pertença ao domínio público, a pretexto de anotá-la, ou melhorá-la, sem permissão do autor.” (Consulte Direito Autoral - Lei nº 5988, de 14 de dez. 1973)

Anônimo disse...

Linda poesia...
Somos todos parte dessa natureza que a humanidade simplesmente esqueceu.
Envoltos sob nossa própria pormenorização, banalização e descrédito.

Gostei muito. :)

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