O nome é assustador. Endometriose - doença que acomete as mulheres em idade reprodutiva e que consiste na presença de endométrio em locais fora do útero - é uma doença de mulheres jovens. Os principais sintomas da endometriose são dor e infertilidade. Aproximadamente 20% das mulheres têm apenas dor, 60% têm dor e infertilidade e 20% apenas infertilidade.
A dor da endometriose pode ser cólica menstrual intensa, dor abdominal à relação sexual, dor no intestino na época das menstruações ou uma mistura destes sintomas. Como as cólicas menstruais são ocorrências habituais, é recomendado procurar um médico sempre que as cólicas tiverem certa resistência a melhorar com remédios ou quando elas incapacitam a mulher para exercer suas atividades normalmente. Pois, cólica intensa é o principal sintoma de endometriose e leva à suspeita de que a doença esteja instalada.
Nos casos mais avançados, a dor pode ocorrer também fora do período menstrual. Na verdade, não existe uma diferenciação muito clara porque há pacientes com endometriose e poucas cólicas durante a menstruação. Estima-se que 6 a 7 % das mulheres tenham endometriose. 44% das mulheres com endometriose queixavam-se a mais de cinco anos, o que mostra ser a doença subdiagnosticada em muitos casos.
Programa Viver Bem
ggtecproducoes
23 junho 2008
Hoje, a mulher menstrua em média 400 vezes na vida, enquanto
no começo do século passado menstruava apenas 40 vezes,
pois a primeira menstruação ocorria mais tarde, ela engravidava
mais cedo, tinha mais filhos e passava longos períodos amamentando.
Os sintomas da presença da endometriose podem confundir e
retardar o diagnóstico da doença. Sabe-se que mulheres com
endometriose têm traços maiores de ansiedade e estresse. Para
identificá-la é importante saber que a doença pode acometer
mulheres a partir da primeira até a última menstruação, com média
de diagnóstico por volta dos 30 anos. Em média, a mulher tem
32 anos quando é feito o diagnóstico da doença. Em 44%
dos casos passaram-se cinco anos ou mais até a doença
ser diagnosticada. O exame ginecológico é o ponto de partida para estabelecer o diagnóstico da endometriose.
no começo do século passado menstruava apenas 40 vezes,
pois a primeira menstruação ocorria mais tarde, ela engravidava
mais cedo, tinha mais filhos e passava longos períodos amamentando.
Os sintomas da presença da endometriose podem confundir e
retardar o diagnóstico da doença. Sabe-se que mulheres com
endometriose têm traços maiores de ansiedade e estresse. Para
identificá-la é importante saber que a doença pode acometer
mulheres a partir da primeira até a última menstruação, com média
de diagnóstico por volta dos 30 anos. Em média, a mulher tem
32 anos quando é feito o diagnóstico da doença. Em 44%
dos casos passaram-se cinco anos ou mais até a doença
ser diagnosticada. O exame ginecológico é o ponto de partida para estabelecer o diagnóstico da endometriose.
Alguns estudos apontam que existe um fator hereditário que deve ser levado em conta nos casos de endometriose. Entretanto, existem outros fatores de risco que devem sempre ser levados em conta, tais como a menstruação retrógrada, que leva o endométrio para a cavidade abdominal permitindo o desenvolvimento da doença no local. A imunidade da paciente também deve ser considerada, como o estresse e a ansiedade. Alguns estudos indicam que a doença aumenta o risco da mulher desenvolver o câncer de ovário (37%), risco de um terço acima da população normal das mulheres sem a doença. Os estudos ainda estão no ínicio.
diegomirandadutra
30 outubro 2008
O TRATAMENTO
O exame ginecológico é o ponto de partida. O exame clínico e exame de ultra-som são os meios adequados para definir as mulheres para as quais se deve indicar a laparoscopia, um exame realizado sob anestesia através de pequenas incisões no abdômen por onde se introduz um tubo ótico para visualizar as áreas da cavidade abdominal. É um procedimento cirúrgico menor que permite identificar tamanho, extensão e local de acometimento das lesões e iniciar imediatamente o tratamento adequado. Hoje se sabe que a endometriose tem múltiplas faces e múltiplas possibilidades de tratamento.
A realização de um exame de sangue chamado CA125 para a identificação de um marcador ajuda a orientar o diagnóstico, principalmente da doença avançada, já que nos casos iniciais os níveis do CA125 não se elevam.
Através da laparoscopia se consegue ressecar também os focos existentes no tecido que reveste a cavidade abdominal (peritônio) e outros mais profundos localizados nos intestinos, indicativos de casos mais graves e que demandam tratamento efetivo. Obviamente, a cirurgia aberta é também uma alternativa para remover as lesões de endometriose, mas a laparoscopia é o método mais utilizado para diagnóstico e tratamento dessa doença.
Após a realização de uma laparoscopia bem sucedida, com a retirada de todas as lesões da cavidade abdominal, num estágio avançado, costuma-se indicar uma medicação para suprimir temporariamente a menstruação. São, geralmente, medicamentos que bloqueiam a função ovariana, durante três ou quatro meses, para a paciente poder se recuperar. Depois disso, há possibilidades da doença voltar a existir, porque o retorno da função menstrual pode determinar o reaparecimento das lesões. Por isso, em alguns casos, é preciso bloquear a menstruação por mais tempo e tomar cuidado depois das gestações para que não haja recidivas. A cura da endometriose depende da boa administração da doença e nem sempre representa a extirpação eterna dos focos.
Para os casos de doença avançada, o tratamento é sempre cirúrgico e seguido de complementação clínica. Para os casos iniciais, é possível compor um tratamento clínico com a pílula anticoncepcional combinada ou só com progesterona. Além disso, é de fundamental importância a prática de exercícios físicos e trabalhar a parte emocional da paciente, às vezes, recorrendo a um suporte psicoterápico, em virtude da influência que o estresse e a ansiedade exercem sobre a doença. Geralmente mulheres detalhistas, exigentes, com dificuldade de dizer não, que precisam aprender a valorizar-se e a psicoterapia de apoio pode ajudar muito nesse sentido.
Por razões óbvias, exercício físico é fundamental para que a doença seja administrada corretamente. É preciso que seja um exercício regrado, uma atividade aeróbica praticada de três a quatro vezes por semana, por 30 ou 40 minutos. Caminhar rapidamente, correr, nadar, andar de bicicleta ajudam a diminuir o limiar estrogênico e a melhorar a imunidade.
priacamargo
11 out. 2008
http://www.portaldaendometriose.com.br/
http://drauziovarella.ig.com.br/entrevistas/endometriose.asp
http://www.endometriose.org.br/site_abend/site/home.asp
http://oglobo.globo.com/vivermelhor/mat/2007/09/12/297691336.asp
http://www.gineco.com.br/endometriose_profunda.htm
3 comentários:
A endometriose é uma dessas doenças silenciosas, dificil de ser diagnosticada. Poucas mulheres sabem ou já ouviram falar de endometriose. Mulheres entre 14 a 45 anos podem desenvolver a doença.Talvez você a tenha e desconheça o fato. E só descubra anos e anos depois. O melhor exame para descobri-la é a ressonância. Um exame caro, mas eficaz. Se vc tem uma desconfiança, exija do seu médico um exame mais especifico. Cuide-se.
Muitas mulheres desconhecem esta doença.
Apesar de especialistas afirmarem que a endometriose não tem cura, esta afirmação não é totalmente verdadeira. Há casos de cura, principalmente nas mulheres que praticam a dança do ventre. Como a dança movimenta todo o ventre, os benefícios são inúmeros.
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