segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Cresce o número de mulheres vítimas da AIDS



Segundo o Boletim Epidemiológico Aids/DST 2008, entre 1980 e 2007 foram registrados mais de 500 mil casos e 200 mil óbitos no país. Neste ano, em que é realizado o 20° Dia Mundial da Luta Contra a Aids, o Ministério da Saúde lança campanha com o foco em homens com mais de 50 anos e já prepara uma campanha voltada especialmente para o sexo feminino. Os números impressionam: a taxa de incidência para cada 100 mil mulheres saltou de 9,3, em 1996, para 14,2, em 2005.

Não há mais um grupo restrito de pessoas ou de mulheres que podem vir a ser contaminadas: a Aids as atinge em qualquer idade – inclusive vêm aumentando os casos de idosas portadoras da doença. Hoje não se pode ao menos definir um perfil dos portadores da doença.

Band

O aumento de casos entre mulheres vai muito além da idéia de liberdade sexual ou da promiscuidade, que também são motivos de contaminação. Pelo contrário. Muitas delas – não importa a idade ou o estado civil – ainda se prendem ao medo de pedir ao parceiro que coloque a camisinha na hora da relação. Segundo a ginecologista, obstetra e sexóloga Mariana Maldonado, a mulher tem maior vulnerabilidade biológica à contaminação.

"A vagina é uma importante porta de entrada para o vírus,
principalmente se a mulher apresenta alguma infecção,
sexualmente transmissível ou não",
explica.


Estudos do Ministério da Saúde apontam que a difícil negociação quanto ao uso do preservativo é um dos principais motivos pelos quais as mulheres vêm sendo infectadas. Mulheres casadas, então, sofrem ainda mais com esse problema, pois têm medo que os maridos interpretem o pedido como um sinal de desconfiança. Porém, se esquecem que podem ser contaminadas por eles mesmos. O condicionamento social, que "determina" que as mulheres casadas confiem cegamente na fidelidade de seus maridos, leva muitas delas a descobrirem – muitas vezes tardiamente – que são portadoras da doença.

O pior é que, em muitos casos, os homens sabem que são portadores do vírus e escondem de suas parceiras ou esposas.
"Isso sem falar nas questões culturais em uma sociedade machista,
em que muitos homens pensam que são donos de suas mulheres e
podem fazer o que bem entenderem dentro e fora de casa.
Isso resulta, muitas vezes, em práticas de violência,
inclusive sexual, que pode levar à contaminação"
,
assinala Mariana Maldonado.




Gravidez

A princípio, a gravidez não interfere na evolução da doença. De acordo com a Dra. Mariana Maldonado, se a mulher estiver clinicamente bem, a tendência é que continue assim, principalmente se iniciar seu tratamento precocemente. Aliás, existe uma coisa que muitas mulheres com HIV/Aids ignoram: o tratamento contra o vírus não beneficia somente a mãe, mas o bebê também. Ele pode reduzir drasticamente as chances de o bebê ser contaminado. Sem o tratamento, as chances de transmissão são de aproximadamente 20%. Com o tratamento, baixa para 1%", informa a ginecologista.

Quanto mais cedo for realizado o diagnóstico de infecção pelo HIV na gestante, maiores serão as chances de evitar a transmissão do vírus para o bebê. Por isso, é de extrema importância que se faça o teste no pré-natal, para que o tratamento com anti-retrovirais seja iniciado precocemente. O vírus HIV não provoca má-formação na criança, mas pode contaminá-la e, mais tarde, fazer com que ela desenvolva os sintomas da Aids. Por isso, de acordo com a Dra. Mariana, a medicação é tão importante.


Apenas um terço da população brasileira usa o preservativo de forma correta. Entre os homens, 34% não usam nunca e 33% usam às vezes. Os índices sobem para 51% e 15%, respectivamente, entre as mulheres.

– A mulher se negligencia mais.
Quando ele não quer, ela aceita –

denuncia Carmita Abdo.



Risco de contaminação mais precoce

Mudança no comportamento sexual feminino faz com que seja detectado alto índice aos 15 anos. A mudança no comportamento sexual das mulheres está tornando o risco de contaminação por HPV mais precoce e permanente.

Entre as mulheres sexualmente ativas,
80% encontram o vírus em algum momento da vida e
80% das infecções são transmitidas.
A maioria se contamina entre 15 e 25 anos –

lembra Nervo Sanches, diretor médico da GlaxoSmithKline.

AIDSvideos
20 de março de 2008


Raquelenf

11 julho 07

As dúvidas comuns sobre como usar camisinha.

Quando devo colocar a camisinha?
Desde o início da transa, ou seja, quando começa a haver contato entre o pênis e a vagina (ou o ânus). Isso é fundamental tanto para se evitar a gravidez quanto a transmissão de doenças.

Usar duas camisinhas ao mesmo tempo protege mais?
Não. O atrito entre o latex das duas camisinhas pode até fazer com que estourem. O ideal é usar as que têm maior espessura.

A mesma camisinha não pode ser utilizada mais de uma vez?
Não. A camisinha foi feita para usar e jogar fora.

Por que as camisinhas estouram?
Em geral, por mau uso: ou são colocadas do avesso, ou estão cheias de ar, ou a lubrificação é insuficiente. Evidentemente, também é preciso prestar atenção ao selo de qualidade do Inmetro e à data de validade.

Existe risco de gravidez e contágio de Aids, mesmo usando a camisinha?
A camisinha é a melhor forma de proteção. Seu uso correto evita a transmissão do vírus da Aids, das DSTs e da gravidez. Mesmo assim, existe um pequeno risco. Ela é considerada segura em 95% das vezes, pois há a possibilidade de que ela arrebente durante a transa, ou que seja colocada tarde demais, etc.

O que fazer se a camisinha estourar?
Interromper a relação, lavar a vagina e o pênis com água corrente e sabão e, só então, prosseguir a relação sexual com outra camisinha. No dia seguinte, o casal deve procurar o médico para escolher algum anti-concepcional de emergência (como a pílula do dia seguinte), se houver necessidade. Por precaução, é bom fazer o exame de Aids três meses depois.

Camisinha dá alergia?
Cerca de 1% das pessoas tem alergia ao látex (borracha utilizada na fabricação das camisinhas). Outros 1% tem alergia às substâncias químicas (espermicidas e lubrificantes) que existem em alguns tipos de preservativos. Quem notar qualquer alteração com o uso da camisinha, deve experimentar aquelas sem nenhum tipo de espermicida ou lubrificante ou então a camisinha feminina.

As camisinhas de poluiretano são anti-alérgicas?
Provocam menos alergia que o latex. As camisinhas femininas são feitas deste material, e é possível importar camisinhas masculinas deste material.

As camisinhas coloridas, com música e com cheiro de frutas são tão seguras quanto as comuns?
Depende. O ideal é procurar o selo de institutos de certificação estrageiros (ou do próprio Inmetro) e ler as instruções, para saber se o material do qual são feitas realmente protege.

Precisa mesmo usar a camisinha no sexo oral?
Sim. Já há relatos comprovados de transmissão do vírus da Aids pelo sexo oral.

A camisinha é o único jeito de se proteger da AIDS?
Não. O outro método é não transar, ou fazer sexo sem contato entre os órgãos genitais.


Proteja-se,use camisinha sempre.





NOVIDADES:

Uma empresa chinesa, com sede em Pequim,
a Blue Cross Bio-Medical,acaba de lançar
uma camisinha líquida. O produto apresenta várias vantagens
em relação ao preservativo tradicional,
e tem a diferença de ser de uso feminino.A substância
foi desenvolvida através da nanotecnologia e
tem prata em sua composição.

Além de servir como método contraceptivo,como anti-séptico,
o spray previne contra o HIV. Segundo a empresa,
a mulher também fica protegida contra outras doenças
sexualmente transmissíveis muito comuns,
comosífilis, gonorréia e candidíase.


Há um novo teste HIV muito mais rápido do que o anterior.
O resultado, que antes demorava no mínino 30 dias,
agora sai no mesmo dia. Estará disponível no SUS,
a partir do ano que vem.

FONTES:
saude.terra.com.br

JB Online
msn.bolsademulher.com


2 comentários:

Nobre Viking disse...

A Aids devia ser uma preocupação de todos, homens e mulheres. É lamentável que o assunto não seja encarado com a seriedade que merece.
A prevenção ainda é a melhor solução.

Nadia disse...

Este é o problema gravíssimo!

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