quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Marie Curie





 Foi uma cientista polonesa que exerceu a sua atividade profissional na França. Foi a primeira pessoa a ser laureada duas vezes com um Prêmio Nobel, de Física, em 1903 (dividido com seu marido, Pierre Curie, e Becquerel) pelas suas descobertas no campo da radioatividade (que naquela altura era ainda um fenômeno pouco conhecido) e com o Nobel de Química de 1911 pela descoberta dos elementos químicos rádio e polônio.

Maria Sklodowska nasceu na atual capital da Polônia, Varsóvia, em 7 de novembro de 1867, quando essa ainda fazia parte do Império Russo. Seu pai era professor numa escola secundária. Marie educou-se em pequenas escolas da região de Varsóvia, obtendo um nível básico de formação científica com seu pai.

Envolveu-se com uma organização estudantil que almejava transformar a ciência e, por isso, foi levada a fugir de Varsóvia - que então era dominada pela Rússia - para a Cracóvia, na época parte do Império da Áustria. Em 1881, com a ajuda da irmã, mudou-se para Paris, onde concluiu os seus estudos. Estudando na Sorbonne, obteve licenciatura em física e em matemática. Em 1894 conheceu Pierre Curie, professor na Faculdade de Física, com quem no ano seguinte se casou. Ele ajudou em seus estudos para descobrir elementos químicos como o radio, o polônio, e a radioatividade.


Em 1896, Henri Becquerel incentivou-a a estudar as radiações emitidas pelos sais de urânio, que por ele tinham sido descobertas. Juntamente com o seu marido, Maria começou, então, a estudar os materiais que produziam tais radiações, procurando novos elementos que, segundo a hipótese que os dois defendiam, deveriam existir em determinados minérios como a pechblenda (que tinha a curiosa característica de emitir ainda mais radiação que o urânio dela extraído). Efetivamente, em 1898 deduziram que haveria, com certeza, na pechblenda, algum componente liberando mais energia que o urânio; em 26 de Dezembro do mesmo ano, Maria Skłodowska Curie anunciou a descoberta dessa nova substância à Academia de Ciências de Paris.

Após vários anos de trabalho constante, através da concentração de várias classes de pechblenda, isolaram dois novos elementos químicos. O primeiro foi nomeado polônio, em referência a seu pais nativo, e o outro rádio, devido à sua intensa radiação, do qual conseguiram obter em 1902 0,1 g. Posteriormente partindo de oito toneladas de pechblenda, obtiveram mais 1 g de sal de rádio. Propositalmente, nunca patentearam o processo que desenvolveram. Os termos radioativo e radioatividade foram inventados pelo casal para caracterizar a energia liberada espontaneamente por este novo elemento químico.

Com Pierre Curie e Antoine Henri Becquerel, Marie recebeu o Nobel de Física de 1903, "em reconhecimento aos extraordinários resultados obtidos por suas investigações conjuntas sobre os fenômenos da radiação, descoberta por Henri Becquerel". Foi a primeira mulher a receber tal prêmio.
Marie Curie conseguiu que seu marido, Pierre Curie, se tornasse chefe do Laboratório de Física da Sorbonne. Doutorou-se em Ciências em 1903, e após a morte de Pierre Curie em 1906, em um acidente rodoviário, ela ocupou o seu lugar como professora de Física Geral na Faculdade de Ciências. Foi a primeira mulher a ocupar este cargo. Foi também nomeada Diretriz do Laboratório Curie do Instituto do Radium, da Universidade de Paris, fundado em 1914

Participou da 1ª à 7ª Conferência de Solvay.
Reconhecimento

Oito anos depois, recebeu o Nobel de Química de 1911, «em reconhecimento pelos seus serviços para o avanço da química, com o descobrimento dos elementos rádio e polônio, o isolamento do rádio e o estudo da natureza dos compostos deste elemento». Com uma atitude generosa, não patenteou o processo de isolamento do rádio, permitindo a investigação das propriedades deste elemento por toda a comunidade científica.

O Nobel da Química foi-lhe atribuído no mesmo ano em que a Academia de Ciências de Paris a rejeitou como sócia, após uma votação ganha por Eduard Branly com diferença de apenas um voto.

Foi a primeira pessoa a receber duas vezes o Prêmios Nobel. Linus Pauling repetiu o feito, ganhando o Nobel de Química, em 1954 e o Nobel da Paz em 1962 e tornou-se a única personalidade a ter recebido dois Prémios Nobel não compartilhados. Por outro lado, Marie Curie foi a única pessoa a receber duas vezes o Prémio Nobel, em áreas científicas.[4]

Em 1906, sucedeu ao seu marido na cadeira de Física Geral, na Sorbonne.

Depois da morte do seu marido, Marie teve um relacionamento amoroso com o físico Paul Langevin, que era casado, fato que resultando num escândalo jornalístico com referências xenófobas, devido à sua origem polaca.
foto de M. Currie (sentada, da direita para a esquerda, ao lado de H. Poincaré na 1ª Conferência de Solvay (1911) juntamente com outros participantes ilustres; A. Einstein, E. Rutherford.

Durante a Primeira Guerra Mundial, Curie propôs o uso da radiografia móvel para o tratamento de soldados feridos. Em 1921 visitou os Estados Unidos, onde foi recebida triunfalmente. O motivo da viagem era arrecadar fundos para a pesquisa. Nos seus últimos anos foi assediada por muitos físicos e produtores de cosméticos, que faziam uso de material radioativo sem precauções. Visitou também o Brasil, atraída pela fama das águas radioativas de Lindoia.

Fundou o Instituto do Rádio, em Paris. Em 1922 tornou-se membro associado livre da Academia de Medicina.

Marie Curie morreu perto de Salanches, França, em 1934 de leucemia, devido, seguramente, à exposição maciça a radiações durante o seu trabalho. Sua filha mais velha, Irène Joliot-Curie, recebeu o Nobel de Química de 1935, ano seguinte à morte de Marie.

O seu livro "Radioactivité" (escrito ao longo de vários anos), publicado a título póstumo, é considerado um dos documentos fundadores dos estudos relacionados à Radioactividade clássica.

Em 1995 seus restos mortais foram transladados para o Panteão de Paris, tornando-se a primeira mulher a ser sepultada neste local.

Durante o período da hiperinflação nos anos 90, sua efígie foi impressa nas notas de banco de 20000 zloty da sua Polônia natal.

A sua filha, Éve Curie, escreveu a mais famosa das biografias da cientista, traduzida em vários idiomas. Em Portugal, é editada pela editora "Livros do Brasil". Esta obra deu origem em 1943 ao argumento do filme: "Madame Curie", realizado por Mervyn LeRoy e com Greer Garson no papel de Marie Curie.

Foram também feitos dois telefilmes sobre a sua vida: "Marie Curie: More Than Meets the Eye" (1997) e "Marie Curie - Une certaine jeune fille" (1965), além de uma minissérie francesa, "Marie Curie, une femme honorable" (1991).

O elemento 96 da tabela periódica, o Cúrio, símbolo Cm foi batizado em honra do Casal Curie.

No dia 7 de novembro de 2011 recebe homenagem na pagina inicial do motor de busca Google por seus 144 anos desde a data do nascimento através de um Doodle comemorativo que ainda se encontra disponível em seu histórico de Doodles.


Nasceu na atual capital da Polônia, em Varsóvia, a 7 de Novembro de 1867, altura em que a mesma fazia parte do Império Russo. Com o auxílio financeiro de sua irmã mudou-se já na juventude para Paris.
Licenciou-se em primeiro lugar em Ciências Matemáticas e Física, na Sorbonne. Foi a primeira mulher a lecionar neste prestigiado estabelecimento de ensino.

Casou-se em 1895 com Pierre Curie, professor de Física, tendo então adotado o nome de Marie Curie. Em 1896, Henri Becquerel incentivou-a a estudar as radiações, por ele descobertas, emitidas pelos sais de urânio. Juntamente com o seu marido, Marie começou, então, a estudar os materiais que produziam esta radiação, procurando novos elementos que, segundo a hipótese que os dois defendiam, deveriam existir em determinados minérios como a pechblenda (que tinha a curiosa característica de emitir mais radiação que o urânio que dela era extraído). Efetivamente, em 1898 deduziram essa explicação: haveria, com certeza, na pechblenda, algum componente que libertava mais energia que o urânio; em 26 de Dezembro desse ano, Marie Curie anunciava a descoberta dessa nova substância à Academia de Ciências de Paris.

Após vários anos de trabalho constante, através da concentração de várias classes de pechblenda, isolaram dois novos elementos químicos. O primeiro foi nomeado Polónio, em homenagem à sua terra Natal, e o outro Rádio, devido à sua intensa radiação, do qual conseguiram obter em 1902 0,1 g.

Biografia de Marie Curie - Foi a única pessoa a receber dois prémios Nobel em áreas científicas.

Posteriormente partindo de oito toneladas de pechblenda, obtiveram mais 1 g de sal de Rádio. Nunca patentearam o processo de obtenção desenvolvido. Os termos radioativo e radioatividade foram inventados pelo casal para caracterizar a energia liberada espontaneamente por este novo elemento químico.

Marie Curie (1867 - 1934)
Única pessoa a receber 2 prêmios Nobel em áreas científicas

Com Pierre Curie e Antoine Henri Becquerel, recebeu o Prémio Nobel da Física, em 1903 "em reconhecimento pelos extraordinários serviços obtidos em suas investigações conjuntas sobre os fenómenos da radiação, descoberta por Henri Becquerel". Foi a primeira mulher a receber tal prémio.

  • Oito anos depois recebeu o prémio Nobel da Química em 1911 «em reconhecimento pelos seus serviços para o avanço da química, pela descoberta dos elementos rádio e polónio, o isolamento do rádio e o estudo da natureza dos compostos deste elemento». Com uma atitude desinteressada, não patenteou o processo de isolamento do rádio, permitindo a investigação das propriedades deste elemento por toda a comunidade científica.

O prémio Nobel da Química foi-lhe atribuído no mesmo ano em que a Academia de Ciências de Paris a rejeitou para sócia, após uma votação ganha por Edouard Branly, tendo perdido a admissão apenas por um voto.
Foi a primeira pessoa a receber dois Prémios Nobel em campos diferentes. A única outra pessoa, até hoje, foi Linus Pauling.
No entanto, Marie Curie foi a única pessoa a receber dois prémios Nobel em áreas científicas.
  • Em 1906, sucedeu ao seu marido na cadeira de Física Geral, na Sorbonne.
  • Durante a Primeira Guerra Mundial, Curie propôs o uso da radiografia móvel para o tratamento de soldados feridos. Em 1921 visitou os Estados Unidos, onde foi recebida triunfalmente. O motivo da viagem era arrecadar fundos para a pesquisa. Nos seus últimos anos foi assediada por muitos físicos e produtores de cosméticos, que usavam material radioativo sem precauções.

Foi ainda a fundadora do Instituto do Rádio, em Paris, onde se formaram cientistas de importância reconhecida. Em 1922 tornou-se membro associado livre da Academia de Medicina.

Marie Curie morreu perto de Salanches, França, em 1934 de leucemia, devido, seguramente, à exposição maciça a radiações durante o seu trabalho. A sua filha mais velha, Irène Joliot-Curie, recebeu pela mãe o segundo Prémio Nobel da Química, em 1935, que lhe foi atribuído no ano seguinte à sua morte.

O seu livro "Radioactivité" (escrito ao longo de vários anos), publicado a título póstumo, é considerado um dos documentos fundadores dos estudos relacionados com a Radioactividade clássica.

Em 1995 seus restos mortais foram transladados para o Panteão de Paris, tornando-se a primeira mulher a ser sepultada neste local.

  • A sua filha, Éve Curie, escreveu a mais famosa das biografias da cientista, que foi amplamente traduzida em vários idiomas. Em Portugal, é editada pela editora "Livros do Brasil". Esta obra deu origem ao argumento de um filme de 1943: "Madame Curie", realizado por Mervyn LeRoy e com Greer Garson no papel de Marie.
  • Foram também feitos dois telefilmes sobre a sua vida: "Marie Curie: More Than Meets the Eye" (1997) e "Marie Curie - Une certaine jeune fille" (1965), além de uma mini-série francesa, "Marie Curie, une femme honorable" (1991).
  • O elemento 96 da tabela periódica, o Cúrio, símbolo Cm foi baptizado em honra do Casal Curie.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Escritora canadense Alice Munro ganha o prêmio Nobel de Literatura 2013

"Mestre dos contos", autora de "Felicidade Demais" é a 13ª mulher a receber o prêmio desde 1901 



 A escritora canadense Alice Munro, 82 anos, ganhou nesta quinta-feira (10) o prêmio Nobel de Literatura, atribuído pela Real Academia Sueca de Ciências. Definida pelo comitê como "mestre dos contos contemporâneos", ela é a 13ª mulher a ganhar o prêmio, que começou a ser entregue em 1901.

 A Real Academia disse não ter conseguido falar com Munro antes do anúncio oficial, como é de costume, e optado por deixar uma mensagem na caixa postal. Horas depois, em entrevista à imprensa canadense, a autora disse ter ficado surpresa com o prêmio, que definiu como "maravilhoso". "Sabia que estava no páreo, sim, mas nunca pensei que ganharia." 

 Munro tem obras traduzidas para mais de dez idiomas. No Brasil, foram publicados os livros "Ódio, amizade, namoro, amor, casamento" (2004), "Fugitiva" (2006), "Felicidade Demais" (2010) e "O Amor de Uma Boa Mulher" (2013).

 Para 2014, estão previstos os lançamentos de "Selected Stories", publicado originalmente em 1996, "The View of Castle Rock", de 2006, e o relançamento de "Ódio, amizade, namoro, amor, casamento".

 Munro também é conhecida pelo conto "The Bear Came Over the Mountain", publicado na revista norte-americana "The New Yorker", que em 2006 foi adaptado pela também canadense Sarah Polley para o cinema. "Longe Dela", escrito e dirigido por Polley e estrelado por Julie Christie, recebeu duas indicações ao Oscar.

 Antes do Nobel, Munro ganhou outros prêmios importantes como o Man Booker International Prize pelo conjunto da obra, o Commonwealth Writers’ Prize e o American National Book Critics Circle Award.


 Trajetória 

 Munro nasceu em 10 de julho de 1931 na província canadense de Ontario, onde se passam grande parte de seus contos. Sua mãe era professora e o pai, fazendeiro.

 Após terminar o colegial, começou a estudar Jornalismo e Inglês na Universidade de Western Ontario, mas abandonou a faculdade quando se casou com James Munro em 1951. O casal se mudou para Victoria, onde abriu uma livraria.

 Embora tenha começado a escrever na adolescência, Munro só publicou seu primeiro livro, "Dance of the Happy Shades", em 1968. A obra recebeu o Governor General's Awards, prêmio entregue pelo Conselho Canadense para as Artes. Sua coleção de contos mais recente é "Dear Life", de 2012.

 "Suas histórias muitas vezes se passam em cidades pequenas, onde a luta por uma existência socialmente aceitável costuma resultar em relacionamentos estremecidos e conflitos morais - problemas que passam por diferenças de gerações e conflito de ambições", escreveu a Real Academia, em nota.

 "Seus textos costumam narrar eventos cotidianos, mas decisivos, como epifanias que iluminam a história ao redor e permitem que questões existenciais apareçam", completou.

 Munro, que vive em Clinton, perto do local onde nasceu, afirmou recentemente que pretende abandonar a escrita. Ela já havia feito comentário semelhante em 2006, antes da publicação de "Dear Life", mas, em entrevista ao jornal "The New York Times" em julho, ela garantiu que desta vez é verdade: "Pode apostar dinheiro nisso." 

 Outros prêmios 

 Este ano, o Nobel de Física foi para François Englert e Peter W. Higgs, por suas descobertas teóricas sobre como as partículas subatômicas adquirem massa; o de Química para Martin Karplus, Michael Levitt e Arieh Warshel, pesquisadores de modelos complexos; e o de Medicina para James E. Rothman, Randy W. Schekman e Thomas C. Südhof, por descobertas que ajudam a compreender o diabetes.

 O vencedor do Nobel da Paz, o único que é entregue fora de Estocolmo, será anunciado em Oslo, na Noruega, na sexta-feira (11). Três dias depois, a divulgação do ganhador em Economia encerrará a rodada de prêmios, que serão entregues no dia 10 de dezembro, data da morte do fundador do prêmio, o sueco Alfred Nobel, químico, engenheiro e industrial, conhecido também pela invenção da dinamite.


 Veja a lista dos últimos ganhadores do Nobel de Literatura: 

  •  2012: Mo Yan (China) 
  •  2011: Tomas Tranströmer (Suécia) 
  •  2010: Mario Vargas Llosa (Peru) 
  •  2009: Herta Müller (Alemanha) 
  •  2008: Jean-Marie Gustave Le Clézio (França) 
  •  2007: Doris Lessing (Inglaterra) 
  •  2006: Orhan Pamuk (Turquia) 
  •  2005: Harold Pinter (Inglaterra) 
  •  2004: Elfriede Jelinek (Áustria) 
  •  2003: John M. Coetzee (África do Sul) 
  •  2002 : Imre Kertész (Hungria) 


 *Com Agência Brasil

 http://ultimosegundo.ig.com.br/cultura/livros/2013-10-10/canadense-alice-munro-ganha-o-premio-nobel-de-literatura-2013.html

domingo, 20 de outubro de 2013

Procura-se um amigo.


Procura-se um amigo Que seja verdadeiro de alma; Que não reclame por estar contigo; Que seja onipresente mesmo Que esteja ausente; Que nunca o abandone Nem o troque por outro.
Que o conheça apenas pelo olhar Que saiba sorrir e chorar com você Que tenha tempo para conversar Que leia seus pensamentos Mesmo daqueles que você tenta ocultar. Que se importe com seus sentimentos, Com você.
Procura-se um amigo Que saiba ser amigo Saiba o reconhecer como amigo; Que os momentos a seu lado Sejam sempre memoráveis; Que o console apenas com o olhar Com o sorriso; Que não deixe de ser amigo Perante a morte.
Procura-se um amigo Simplesmente Que permaneça a seu lado Nos bons e maus momentos Que o faça Sorrir ou chorar Mas esteja sempre a seu lado.
Que divida com você o seu dia; Que o incentive E o critique no momento oportuno; Que o faça amigo; Que o aceite como é Sem se importar com a opinião alheia; Que o alimente na alma; Não o exclua de sua vida Que seja leal.
E principalmente, Que seja irmão De alma. 
(Kris Rikardsen)

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Voar, apenas voar


zanauniv - Publicado em 06/10/2013

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

FAZ DE CONTA


Vivo num mundo
De faz de conta.
Um mundo...
Onde as pessoas ainda se importam com as outras;
Onde o SER sempre é mais importante
Que o TER.
Onde AMIGO é realmente Amigo
DE FATO.
E não de ocasião.

Vivo num mundo
De Faz de Conta
Num mundo mágico
Onde sonhar ainda é permitido;
Onde as aparências não imperam;
Onde um sorriso é sempre um sorriso.

Vivo num mundo
Onde não há ilusões,
Já que a verdade é sempre soberana.
Onde o ato de confiar
Não traz consigo decepções.
Onde não é necessário
Construir muros,
Muralhas;
Onde se pode respirar livremente
Sem tremer o inesperado.

No meu mundo
Se pode sentir a brisa,
Correr pela relva
Se sentir criança.
(Kris Rikardsen)

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Conheça os alimentos que ajudam na prevenção de vários tipos de câncer


Natália Ariede São Paulo

Há mais de trinta anos, pesquisadores em todo o mundo estudam a relação entre a alimentação e a saúde das pessoas. Hoje, já se sabe exatamente como alguns alimentos agem no organismo e fortalecem a principal aliada na luta contra o câncer: a imunidade.

Para combater o crescimento anormal das células, o organismo faz a apoptose, quando o núcleo se fragmenta e os pedacinhos são degradados por enzimas. Quando o sistema de defesa falha, as células se multiplicam desordenadamente formando o tumor. Os nutrientes de alguns alimentos despertam proteínas que reproduzem esse comportamento de defesa.

Abaixo, conheça alguns deles e em quais alimentos estão presentes:
Licopeno: antioxidante indicado para prevenir o câncer de próstata.
Alimentos: tomate e goiaba vermelha.

Ômega 3: Desestrutura uma parte da membrana celular e, com isso, os sinais específicos de crescimentos tumorais deixam de funcionar. Experimentalmente, ele é poderoso contra o câncer de mama.
Alimentos: peixes marinhos, como salmão e sardinha.

Reverastrol: Atua dentro da célula e na membrana que a envolve, impedindo a angiogênese, ou seja, o crescimento de novos vasos sanguíneos por onde o tumor se espalha.
Alimentos: Uva, suco de uva e vinho

Fibras: Protegem o intestino grosso. Durante a digestão, as fibras solúveis são fermentadas por bactérias do bem e, dessa reação química, surge o ácido butírico, que inibe o crescimento de células malignas. Já as fibras insolúveis previnem o câncer porque facilitam a digestão.
Alimentos: Frutas (solúveis) aveia, trigo e arroz integral (insolúveis).

Epigalocatequina galato: Evita a transformação maligna da célula, além de diminuir a proliferação das já existentes. Para ter esse efeito, o consumo tem que ser em grande quantidade (cerca de dez xícaras por dia).
Alimentos: Chá verde.

Isoflavona: Estudos mostram que o consumo da substância - quando feito desde uma idade precoce pelas mulheres - protege contra o câncer de mama.
Alimentos: Soja.

Sulforafano: Tem ação antioxidante.
Alimentos: Brócolis, couve-flor, couve-de-bruxelas, repolho.

Gingerol: Poderoso antioxidante.
Alimentos: Gengibre.

Capsaicina: Efeito analgésico.
Alimentos: pimenta malagueta.

Curcumina: Antiinflamatório, antioxidante e antimicrobiano.
  Alimentos: Curry.

http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2011/12/conheca-os-alimentos-que-ajudam-na-prevencao-de-varios-tipos-de-cancer.html