sexta-feira, 31 de agosto de 2012

SENTIDOS



Adoro o silêncio
O cheiro da chuva
O acariciar da brisa
A força do vento
Da tempestade.
Adoro
Ouvir o canto dos pássaros
O som da relva.
Contemplar a beleza
Das flores.
Sentir seu aroma
Suas cores
Suas formas.
Adoro a simplicidade
A poesia
A arte
Expressão da minha alma.
Adoro caminhar pela areia
Sentir o aroma do mar
Mergulhar no infinito azul
Me deixar levar pelo vento
Cruzar barreiras
Desafiar fronteiras
Ter a liberdade dos pássaros.

Adoro
A sensação do sol
Aquecendo meu ser.
O sabor da chuva
Me embriagar
Em suas gotas
Senti-las percorrer
Meu corpo
Lavar minh’alma.
Adoro o inverno
O despertar da primavera
O sabor outonal
Das quatro estações.
Adoro ser parte de mim
Da mulher que sou.
Sentir-me
Parte do universo.
E ter certeza
Que faço parte dele
Do constante espetáculo
Da vida.
(Kris R.)

domingo, 26 de agosto de 2012

Marie Curie e as mulheres cientistas

PesquisaFAPESP em 18/12/2011

domingo, 19 de agosto de 2012

Alanis Morissette - Guardian

17/07/2012 por 23esponja

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Saiba mais sobre as mulheres no mundo árabe e muçulmano

Infográfico traz indicadores sobre a situação feminina na Arábia Saudita, Egito, Iêmen, Líbia, Síria e Tunísia e detalha as vestimentas muçulmanas
Bruna Carvalho e Luísa Pécora

As mulheres vêm tendo importante papel na Primavera Árabe, como ficaram conhecidos os levantes que confrontam regimes autocráticos no Oriente Médio e norte da África, ao marchar lado a lado com os homens durante as manifestações populares.
A Tunísia tornou-se o epicentro das mobilizações quando, em 14 de janeiro, pôs fim ao governo de 23 anos do presidente Zine El Abidine Ben Ali, que renunciou sob a pressão de manifestações iniciadas quase um mês antes - em 18 de dezembro de 2010. O sucesso da Tunísia inspirou manifestantes no Egito que, em 18 dias de mobilização, conseguiram forçar a renúncia de Hosni Mubarak, depois de quase 30 anos no poder, em 11 de fevereiro.
Outros movimentos antigoverno ganharam força, mas, confrontados com a resistência de líderes agarrados ao poder, enveredaram para conflitos violentos. Um deles foi na Líbia, onde Muamar Kadafi, que se manteve no poder por 42 anos até ser deposto por um levante iniciado em fevereiro que se tornou uma sangrenta guerra civil, foi morto em 20 de outubro por forças revolucionárias dois meses depois da queda do regime.
No Iêmen, o presidente Ali Abdullah Saleh só aceitou um acordo para sua renúncia em 23 de novembro, após manifestações e confrontos violentos que deixaram centenas de mortos desde o início da revolta popular, em janeiro. Saleh ficou 21 anos no poder. Na Síria, o presidente Bashar al-Assad, que sucedeu a seu pai em 2000, ainda resiste ao chamado das ruas em meio a uma repressão que deixou, segundo a ONU, mais de 4 mil mortos desde março.
Mulheres que participaram dos levantes em seus respectivos países foram reconhecidas em premiações internacionais. No sábado, a ativista iemenita Tawakkul Karman receberá o Prêmio Nobel da Paz, ao lado de duas liberianas, por sua defesa dos direitos das mulheres. Em 27 de outubro, a militante egípcia Asmaa Mahfouz e a advogada síria Razan Zeitouneh fizeram parte do grupo de cinco ativistas árabes que receberam o prestigioso Sakharov, prêmio do Parlamento Europeu que promove a liberdade de pensamento. Apesar disso, ainda há muito a avançar na questão de direitos femininos nos países árabes.
O reino, que registrou apenas protestos pontuais por mudanças neste ano, anunciou em 25 de setembro que as mulheres poderão concorrer e votar nas eleições municipais a partir de 2015.
http://ultimosegundo.ig.com.br/revoltamundoarabe/saiba-mais-sobre-as-mulheres-no-mundo-arabe-e-muculmano/n1597400745040.html

sábado, 4 de agosto de 2012

Câncer de colo de útero





Câncer de colo de útero, também conhecido por câncer cervical, é uma doença de evolução lenta que acomete, sobretudo, mulheres acima dos 25 anos. O principal agente da enfermidade é papilomavírus humano (HPV), que pode infectar também os homens e estar associado ao surgimento do câncer de pênis.

Antes de tornar-se maligno, o que leva alguns anos, o tumor passa por uma fase de pré-malignidade, denominada NIC (neoplasia intraepitelial cervical), que pode ser classificadaem graus I, II, III e IV de acordo com a gravidade do caso.

Embora sua incidência esteja diminuindo, o câncer de colo de útero ainda está entre as enfermidades que mais atingem as mulheres e levam a óbito no Brasil.

Felizmente, as estatísticas estão mostrando que 44% dos casos diagnosticados no País são de lesão in situ precursora do câncer, que ainda está restrita ao colo e não desenvolveu características de malignidade. Nessa fase, a doença pode ser curada na quase totalidade dos casos.

Tipos de tumor


Os dois tipos mais frequentes de tumor maligno de colo de útero estão associados à infecção pelo HPV. São eles: os carcinomas epidemoides (80% dos casos) e os adenocarcinomas (20% dos casos).

Fatores de risco

A infecção pelo HPV, responsável pelo aparecimento das verrugas genitais, representa o fator de maior risco para o surgimento do câncer de colo de útero. Apesar de existir mais de uma centena de subtipos diferentes desse vírus, somente alguns estão associados ao câncer de colo uterino. São classificados como de alto risco os subtipos 16, 18, 45, 56; de baixo risco, os subtipos 6,11,41,42 e 44 e de risco intermediário, os subtipos 31, 33, 35, 51 e 52.

Podem ser citados, ainda, como fatores de risco:

1) início precoce da atividade sexual;

2) múltiplos parceiros sexuais ou parceiros com vida sexual promíscua;

3) baixa da imunidade;

4) cigarro;

5) más condições de higiene.

Sintomas

Nas fases iniciais, o câncer de colo de útero é assintomático. Quando os sintomas aparecem, os mais importantes são: 1) sangramento vaginal especialmente depois das relações sexuais, no intervalo entre as menstruações ou após a menopausa; 2) corrimento vaginal (leucorreia) de cor escura e com mau cheiro.

Nos estágios mais avançados da doença, outros sinais podem aparecer. Entre eles, vale destacar: 1) massa palpável no colo de útero; 2) hemorragias; 3) obstrução das vias urinárias e intestinos; 4) dores lombares e abdominais; 5) perda de apetite e de peso.

Diagnóstico

A avaliação ginecológica, a colposcopia e o exame citopatológico de Papanicolaou realizados regular e periodicamente são recursos essenciais para o diagnóstico do câncer de colo de útero. Na fase assintomática da enfermidade, o rastreamento realizado por meio do Papanicolaou permite detectar a existência de alterações celulares características da infecção pelo HPV ou a existência de lesões pré-malignas.

O diagnóstico definitivo, porém, depende do resultado da biópsia. Nos casos em que há sinais de malignidade, além de identificar o subtipo do vírus infectante, é preciso definir o tamanho do tumor, se está situado somente no colo uterino ou já invadiu outros órgãos e tecidos (presença de metástases). Alguns exames de imagem (tomografia, ressonância magnética, RX de tórax) representam recursos importantes nesse sentido.

Prevenção

A prevenção do câncer de colo de útero está diretamente associada ao esclarecimento e avanço educacional da população a respeito dos fatores de risco e de como evitá-los. Dada a importância do diagnóstico precoce, as mulheres precisam ser permanentemente orientadas sobre a necessidade de consultar o ginecologista e fazer o exame de Papanicolaou nas datas previstas, como forma de identificar possíveis lesões ainda na fase de pré-malignidade.

No entanto, a vacinação das meninas nos primeiros anos de vida contra o HPV continua sendo medida preventiva bastante eficaz, apesar de não proteger contra todos os subtipos do vírus.

Vacinas

Existem duas marcas de vacinas aprovadas para prevenir a infecção por determinados subtipos do HPV, alguns deles responsáveis pela maioria dos casos de câncer de colo uterino.

A vacinação é recomendada para meninas ainda na infância, em três doses, antes do início da atividade sexual. No entanto, como ainda não há vacinas contra todos os subtipos do vírus, que são muitos, mulheres já vacinadas devem continuar fazendo o exame preventivo de rastreamento, o Papanicolaou, que é oferecido também pelo SUS nas Unidades Básicas de Saúde.

Tratamento

Parte das mulheres sexualmente ativas, que entra em contato com o HPV, pode debelar a infecção espontaneamente ou com tratamento médico pertinente. Caso isso não ocorra, o tratamento tem por objetivo a retirada ou destruição das lesões precursoras pré-malignas.

No entanto, uma vez confirmada a presença de tumores malignos, o procedimento deve levar em conta o estágio da doença, assim como as condições físicas da paciente, sua idade e o desejo de ter, ou não, filhos no futuro.

A cirurgia só deve ser indicada, quando o tumor (carcinoma in situ) está confinado no colo do útero. De acordo com a extensão e profundidade das lesões, ela pode ser mais conservadora ou promover a retirada total do útero (histerectomia).

A radioterapia externa ou interna (braquiterapia) tem-se mostrado um recurso terapêutico eficaz para destruir as células cancerosas e reduzir o tamanho dos tumores. Apesar de a quimioterapia não apresentar os mesmos efeitos benéficos, pode ser indicada na ocorrência de tumores mais agressivos e nos estádios avançados da doença.

Recomendações

* Não existe idade mínima para as meninas receberem as vacinas disponíveis contra a infecção pelo HPV, apesar de a orientação ser ministrá-la a partir dos 9 anos de idade;

* Toda mulher precisa estar consciente de que o exame de Papanicolaou realizado periodicamente representa uma estratégia de rastreamento do câncer de colo uterino que pode salvar vidas.

* Nunca é demais ressaltar, que o uso da camisinha em todas as relações sexuais é um cuidado indispensável contra a infecção não só pelo HPV, mas também por outros agentes de doenças sexualmente transmissíveis.

http://drauziovarella.com.br/doencas-e-sintomas/cancer-de-colo-de-utero/