Divina luz que irradia
Onde passa traz alegria
Com sua elegância feminina
Atrativos de mulher.
Menina, adolescente e idosa
Vive seu momento maior
Quando inspirada dá a luz
A um ser divinal.
Algumas se sobressaem
Outras em sua timidez
Aflora outras qualidades
Mas deixa sempre sua marca.
Tatuagem feita pela vida
Desenhada em estilo
Você se fez na pintura
Em sua própria tela!
Magali Oliveira
segunda-feira, 30 de julho de 2012
domingo, 22 de julho de 2012
Relatório da OIT aponta que mulheres trabalham dez dias a mais por ano
Carolina Sarres
Repórter da Agência Brasil
Brasília - As mulheres trabalham mais horas do que os homens, considerando o tempo trabalhado fora e dentro de casa. Dados do relatório Perfil do Trabalho Decente no Brasil: um Olhar sobre as Unidades da Federação, divulgado hoje (19) pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), mostram que, no total, os homens têm jornada de 52,9 horas semanais. As mulheres, de 58 horas, 5,1 horas a mais do que o sexo oposto - o que equivale a 20 horas adicionais por mês, cerca de dez dias a mais por ano.
O relatório da OIT analisou os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que aponta que 90,7% das mulheres que estão no mercado de trabalho também realizam atividades domésticas - percentual que cai para 49,7% entre os homens. No trabalho, elas gastam, em média, 36 horas por semana; eles, 43,4 horas. Em casa, por outro lado, elas gastam 22 horas semanais. Os homens, 9,5 horas.
'Se eu tivesse esse tempo a mais, usaria para fazer as coisas que sempre tenho que fazer correndo: tomar café, fazer a unha, ir ao banco. Faço tudo sempre com pressa, contando os segundos', disse a funcionária púbica Gabriela Gonçalves, 26 anos, que concilia a jornada entre o mercado de trabalho e a casa.
Segundo ela, a dupla jornada leva à ansiedade e ao temor de não conseguir administrar bem o tempo.
'Na minha opinião, esse é um dado numérico que reflete a consequência da forma como somos criadas, de toda uma cultura. Eu me cobro a casa arrumada todos os dias, a roupa sempre em dia, a geladeira não faltando nada, as flores cuidadas e os lençóis sempre trocados. É um peso do qual sou 'voluntária'', falou Gabriel
Para o especialista em mercado de trabalho Jorge Pinho, os números ainda estão aquém da realidade. 'Acho modesto esse cálculo [da OIT]. Na nossa cultura, a mulher é de fato mais onerada do que o homem. Embora isso tenha mudado nos últimos anos, ainda cabe à mulher os encargos domésticos e os de mãe. Essa é a parte desvantajosa da igualdade buscada. As mulheres cada vez mais querem avançar na vida profissional e ascender no mercado. Isso tem um ônus, não só um bônus. Existem funções femininas que são insubstituíveis, uma delas é a maternidade', explicou o professor da Universidade de Brasília (UnB).
De acordo com o estudo da OIT, as atividades domésticas que os homens exercem nunca são executadas exclusivamente em casa e, em geral, exigem contatos com outras pessoas e deslocamentos, como fazer compras de supermercado, manutenções esporádicas ou levar os filhos à escola.
'Evidencia-se, portanto, que a massiva incorporação das mulheres ao mercado de trabalho não vem sendo acompanhada de um satisfatório processo de redefinição das relações de gênero com relação à divisão sexual do trabalho, tanto no âmbito da vida privada, quanto no processo de formulação de políticas públicas (...). A incorporação das mulheres ao mercado de trabalho vem ocorrendo de forma expressiva sem que tenha ocorrido uma nova pactuação em relação à responsabilidade pelo trabalho de reprodução social, que continua sendo assumida, exclusiva ou principalmente, pelas mulheres', informa o relatório.
'Eu acho injusto, mas tive um pai que sempre ajudou muito minha mãe e tenho visto isso também nas pessoas mais jovens. Acho que a mudança já começou', destacou a funcionária pública.
'É importante que haja políticas que facilitem a vida profissional, pessoal e familiar da mulher. Isso tem a ver com políticas públicas e empresariais que deem ênfase à noção de corresponsabilidade, com jornadas flexíveis, creches e acesso a meios de transporte', explicou a diretora da OIT no Brasil, Laís Abramo.
Edição: Lílian Beraldo
http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2012-07-19/relatorio-da-oit-aponta-que-mulheres-trabalham-dez-dias-mais-por-ano
O relatório da OIT analisou os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que aponta que 90,7% das mulheres que estão no mercado de trabalho também realizam atividades domésticas - percentual que cai para 49,7% entre os homens. No trabalho, elas gastam, em média, 36 horas por semana; eles, 43,4 horas. Em casa, por outro lado, elas gastam 22 horas semanais. Os homens, 9,5 horas.
'Se eu tivesse esse tempo a mais, usaria para fazer as coisas que sempre tenho que fazer correndo: tomar café, fazer a unha, ir ao banco. Faço tudo sempre com pressa, contando os segundos', disse a funcionária púbica Gabriela Gonçalves, 26 anos, que concilia a jornada entre o mercado de trabalho e a casa.
Segundo ela, a dupla jornada leva à ansiedade e ao temor de não conseguir administrar bem o tempo.
'Na minha opinião, esse é um dado numérico que reflete a consequência da forma como somos criadas, de toda uma cultura. Eu me cobro a casa arrumada todos os dias, a roupa sempre em dia, a geladeira não faltando nada, as flores cuidadas e os lençóis sempre trocados. É um peso do qual sou 'voluntária'', falou Gabriel
Para o especialista em mercado de trabalho Jorge Pinho, os números ainda estão aquém da realidade. 'Acho modesto esse cálculo [da OIT]. Na nossa cultura, a mulher é de fato mais onerada do que o homem. Embora isso tenha mudado nos últimos anos, ainda cabe à mulher os encargos domésticos e os de mãe. Essa é a parte desvantajosa da igualdade buscada. As mulheres cada vez mais querem avançar na vida profissional e ascender no mercado. Isso tem um ônus, não só um bônus. Existem funções femininas que são insubstituíveis, uma delas é a maternidade', explicou o professor da Universidade de Brasília (UnB).
De acordo com o estudo da OIT, as atividades domésticas que os homens exercem nunca são executadas exclusivamente em casa e, em geral, exigem contatos com outras pessoas e deslocamentos, como fazer compras de supermercado, manutenções esporádicas ou levar os filhos à escola.
'Evidencia-se, portanto, que a massiva incorporação das mulheres ao mercado de trabalho não vem sendo acompanhada de um satisfatório processo de redefinição das relações de gênero com relação à divisão sexual do trabalho, tanto no âmbito da vida privada, quanto no processo de formulação de políticas públicas (...). A incorporação das mulheres ao mercado de trabalho vem ocorrendo de forma expressiva sem que tenha ocorrido uma nova pactuação em relação à responsabilidade pelo trabalho de reprodução social, que continua sendo assumida, exclusiva ou principalmente, pelas mulheres', informa o relatório.
'Eu acho injusto, mas tive um pai que sempre ajudou muito minha mãe e tenho visto isso também nas pessoas mais jovens. Acho que a mudança já começou', destacou a funcionária pública.
'É importante que haja políticas que facilitem a vida profissional, pessoal e familiar da mulher. Isso tem a ver com políticas públicas e empresariais que deem ênfase à noção de corresponsabilidade, com jornadas flexíveis, creches e acesso a meios de transporte', explicou a diretora da OIT no Brasil, Laís Abramo.
Edição: Lílian Beraldo
http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2012-07-19/relatorio-da-oit-aponta-que-mulheres-trabalham-dez-dias-mais-por-ano
sexta-feira, 20 de julho de 2012
sábado, 14 de julho de 2012
terça-feira, 10 de julho de 2012
Elimine as cólicas do período menstrual com essas doze dicas
Elimine as cólicas do período menstrual com essas doze dicas
Conheça as massagens, os remédios e os truques que realmente fazem efeito.
Analgésicos e antiinflamatórios
Algumas mulheres têm cólicas mensalmente. Para elas, lançar mão de algum remédio pode ser a melhor saída. Mas só faça isso depois de consultar um médico, afirma a ginecologista do Hospital Beneficência Portuguesa.
Anticoncepcionais à base de hormônios. A pílula ou outros métodos do gênero têm ação comprovada contra as dores de quem pena com o fluxo muito intenso. Como ela diminui a intensidade do fluxo, as cólicas também acabam diminuindo , associa a doutora Silvana Chedid.
- Massagens
Técnicas que utilizam o calor (como a massagem de pedras) têm ótimo efeito contra as dores e os inchaços tão comuns no período. As massagens ayurvédica, tuiná, o shiatsu e a reflexologia melhoram a circulação e relaxam a musculatura , afirma a fisioterapeuta Andréa Machado, gerente do Thalasso Spa da Praia do Forte (Bahia).
Terapias alternativas
- Exercícios físicos
- Bolsa de água quente
Peixe De acordo com a responsável pelo Spa na Praia do Forte, uma dieta rica em peixe auxilia o controle dos espasmos. A sugestão refere-se ao fato de que a prostaglandina é produzida com base em ácidos graxos, e peixes são ricos nessa substância.
- Chá
Exclua as gorduras Frituras, manteigas e carnes gordurosas são as principais responsáveis pela elevação dos níveis de estrógeno e conseqüente aparecimento das cólicas , explicam as nutricionistas Roseli Rossi e Paula Corrêa, da Clínica Equilíbrio Nutricional, em São Paulo.
- Fibras
Cereais integrais, frutas e verduras favorecem a eliminação do estrógeno em excesso (aquele hormônio que leva ao espessamento do útero e acaba causando as contrações musculares para saída do sangue menstrual). Menos estrógeno é igual a menos contrações e, portanto, menos dores.
Abacaxi Aproveite para se refrescar com ele. A fruta é rica em bromelina, uma substância que melhora digestão e também tem ação antiinflamatória , explicam as nutricionistas da Clínica Equilíbrio Nutricional.
Cálcio De acordo com as duas especialistas em nutrição, vegetais verdes escuros, leite e derivados dele agem diretamente sobre a musculatura lisa do útero, reduzindo as contrações musculares dolorosas. E, por serem ricos em triptofano (aminoácido ligado à produção de serotonina), esses alimentos ainda reduzem a tensão e ansiedade típicas da TPM. O magnésio tem efeito parecido e pode ser encontrado na banana, no leite, na beterraba e na aveia.
http://msn.minhavida.com.br/conteudo/1885-elimine-colicas-do-periodo-menstrual-com-essas-doze-dicas.htm?ordem=1#gal