domingo, 25 de dezembro de 2011
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
Aurore Dupin
"A sociedade nada deve exigir daquele que dela nada espera."
"A paciência não é senão uma energia."
"Há cem mil maneiras de perder o amor de uma mulher, e a única que não se previu é, precisamente, a que se realiza."
"A recordação é o perfume da alma. É a parte mais delicada e mais suave do coração, que se desprende para abraçar outro coração e segui-lo por toda a parte."
"O verdadeiro modo de não saber nada é aprender tudo ao mesmo tempo."
"Nunca as mulheres são tão fortes do que quando se armam com as suas fraquezas."
"O amor passa, a amizade volta, mesmo depois de ter adormecido um certo tempo."
"Cada um tem a idade do seu coração, da sua experiência, da sua fé."
"As canções, os relatos, os contos populares, pintam em poucas palavras o que a literatura se limita a amplificar e a disfarçar."
"Crer na fatalidade, é criá-la em nós mesmos."
"Eu te amo para amar-te e não para ser amado,pois nada me dá tanta felicidade como te ver feliz."
"Amar é tudo quanto há de bom na vida."
(George Sand)
http://pensador.uol.com.br/autor/george_sand/
Aurore Dupin, baronesa Dudevant, que usava o pseudônimo de George Sand, cresceu no castelo de Nohant, influenciada pelo liberalismo aristocrático da avó paterna. Estudou num convento de Paris, onde desenvolveu tendências místicas. De volta a Nohant, viveu livremente, lendo e montando a cavalo, até seu casamento com Casimir Dudevant, em 1821.
A união, contudo, dissolveu-se, e Aurora foi para Paris. Colaborou com o jornal Le Figaro e escreveu, com Jules Landau, o romance Rose et Blanche. Em 1832 estreou como escritora independente, com o romance Indiana, inspirado em sua experiência da vida matrimonial, alcançando grande sucesso.
George Sand participou do movimento romântico, aderiu aos ideais socialistas de Saint-Simon e adotou o modo de vida da boêmia literária.
Colocando em prática suas teorias sobre a emancipação feminina, começou a usar trajes masculinos e tornou-se célebre por seus numerosos casos de amor, sobretudo por sua relação com Musset e Chopin. Seus romances, sentimentais e idealistas, em que os personagens se preocupam exclusivamente com o amor, conquistaram os leitores da primeira metade do século 19.
Seu romance Indiana é uma obra erótica e psicológica, um protesto contra as convenções sociais que cerceiam a liberdade da mulher. Na mesma linha escreveu Valentine e Lélia. No primeiro, uma jovem senhora apaixona-se por um camponês.
Mauprat, romance de 1837, é um romance passional, refletindo uma vaga aspiração ao progresso social. Mística e humanitária, George Sand entusiasmou-se também pelas ideias socialistas defendidas por Pierre Leroux.
George Sand participou ativamente dos acontecimentos políticos de 1848, endereçando apelos veementes ao povo. Após os episódios sangrentos de junho afastou-se da vida pública, retirando-se para Nohant, que lhe inspirara os romances O Charco do diabo, François, o bastardo, o melhor de sua obra.
Com o passar dos anos, o romantismo revolucionário de George Sand transformou-se em moralismo conservador. Ela também produziu romances ambientados entre a alta sociedade e obra autobiográficas, como Ele e ela, de 1859.
Obra idealista
Goerge Sand escreve com fluência e sua obra completa abrange mais de cem volumes. Criou uma língua nova para o camponês, um meio termo entre o francês literário e o patois (dialeto popular encontrado da Bélgica e na França). Apesar das descrições realistas do ambiente rural, sua obra é essencialmente idealista. Escreve sobre o homem como gostaria que ele fosse, e não como ele é. Em conseqüência, alguns de seus personagens são artificiais ao extremo.
Suas heroínas desesperadas e seus heróis galantes e pálidos não conseguem captar o interesse do leitor moderno. Os diálogos são retóricos, os ideais mais romanescos que ideológicos. Os romances campestres são fastidiosos, sentimentais e elegantes demais para o cenário rústico em que são ambientados.
A autora buscou inspiração nos contos do alemão Berthold Auerbach e sua obra chegou a influenciar Turgueniev e Dostoiévski. Enciclopédia Mirador Internacional
Chopin & Sand: romance sem palavras
Texto: Walter Daguerre Direção: Jacqueline Laurence Elenco: Marcelo Nogueira, Françoise Forton
Sinopse
Baseada nas correspondências e na obra de Fryderyk Chopin, a peça estreou na data em que se comemora o aniversário do mestre da música erudita, 23 de fevereiro. O espetáculo dialoga com questões relativas às dimensões artísticas e humanas dos personagens, transitando entre poloneses, prelúdios, noturnos, improvisos, mazurcas, valsas e outros gêneros.
meuem em 18/02/2011
Peça esteve em cartaz no Teatro do Leblon até 18 dez 2011.
GEORGE SAND
Idioma: PORTUGUES
Editora: Martins Editora
Edição: 1ª Ano: 1991quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
sábado, 10 de dezembro de 2011
domingo, 4 de dezembro de 2011
Cães cobaias libertados de laboratório nunca tinham visto luz do Sol
Usados para testes laboratoriais de cosméticos, 72 cães viveram toda a sua vida fechados numa jaula. Agora, com a falência da empresa, foram libertados e viram a luz do sol pela primeira vez.
A empresa espanhola, tal como muitas outras, usava os animais para se certificar que os seus produtos podiam ser comercializados. Tratados como meros objetos, os cães da raça beagle eram mantidos em jaulas individuais e identificados por números, tatuados na sua pele.
A falência súbita da empresa permitu a uma sociedade de proteção dos animais resgatar os cães.
"Eles viviam em jaulas individuais, em grupos de 10 por cada sala sem nunca interagirem uns com os outros", revela Gary Smith, o porta-voz do grupo de resgate.
O seu primeiro momento de liberdade foi registrado em vídeo. Os cães, visivelmente receosos, estranham até o gramado. O emocionante momento serviu também para garantir um lar aos animais, que serão entregues para adoção.
"Os beagles são cães de companhia muito dóceis. Mas esse é também o motivo pelo qual são ideais para os testes de laboratório", explica Smith.
DomMaxpsycho em 03/12/2011
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
Casos de Aids entre meninas de 13 a 19 anos supera o de garotos em 2010
Foram 349 casos da doença entre as jovens contra 296 entre homens.
População mais afetada pelo vírus da Aids tem entre 35 e 39 anos.
Nathalia Passarinho Do G1, em Brasília
Em 2010, foram registrados mais casos de mulheres entre 13 e 19 anoscom Aids do que homens da mesma faixa etária. Segundo dados divulgados nesta segunda-feira (28) pelo Ministério da Saúde, em 2010, foram registrados 349 casos de Aids entre meninas contra 296 notificações do vírus entre meninos. Pelos números, a incidência da doença entre mulheres jovens é de 2,9 para cada 100 mil habitantes, enquanto entre homens a taxa é de 2,5 para cada 100 mil.
Até 30 de junho de 2011, 137 meninas de 13 a 19 foram infectadas, enquanto 110 jovens do sexo masculino tiveram a doença detectada.
"Temos uma grande preocupação com mulheres jovens, de 13 a 19 anos, pelo fato de ter mais mulheres que homens nessa faixa etária e pelo aumento dos casos de Aids entre meninas”, disse o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em entrevista coletiva. Um dos focos da campanha do governo federal de prevenção da Aids em 2011 será o público jovem feminino.
No recorte de 15 a 24 anos, a incidência da doença é maior entre homens. De 1980 a 2011, foram diagnosticados 66.698 casos de Aids entre jovens dessa faixa etária, sendo 38.045 do sexo masculino e 28.648 do sexo feminino, o que representa 11% do total de casos notificados no Brasil nos últimos 21 anos.
A região com maior incidência de Aids entre jovens em 2010 é o Sul, com 14,3 casos para cada 100 mil habitantes, seguida do Norte (12,8), Sudeste (9,2), Centro Oeste (7,9) e Nordeste (6,9).
De acordo com o Ministério da Saúde, o conhecimento da população jovem sobre as formas de infecção pelo vírus HIV é "alto". Estudo realizado pela pasta entre 2007 e 2008 mostra que 97% da população de homens entre 15 e 24 anos sabem que a melhor forma de evitar o contágio da doença é usar camisinha. Além disso, o estudo mostrou que a população jovem, em geral, é a que mais usa preservativo.
Maior incidência
Quando se leva em consideração tanto homens quanto mulhares, a incidência da enfermidade é maior entre pessoas de 35 a 39 anos. De acordo com o Ministério da Saúde, em 2010, a taxa de incidência da doença entre pessoas dessa faixa etária é de 38,1 para cada 100 mil habitantes. A taxa de incidência da doença entre homens dessa faixa etária passou de 67,8 casos a cada 100 mil habitantes em 1998 para 49,4 em 2010. Já a verificada entre mulheres aumentou de 26,8 casos a cada 100 mil habitantes para 27,4. A segunda faixa etária com maior incidência é entre 30 e 34 anos (37,4 para cada 100 mil habitantes).
Na faixa etária acima de 50 anos, a taxa entre mulheres aumentou 75,9% em 2010 na comparação com os dados de 1998. Nos homens, a incidência passou de 14,5 casos por 100 mil habitantes em 1998 para 18,8 no ano passado.
Saiba mais:
http://g1.globo.com/brasil/noticia/2011/11/casos-de-aids-entre-meninas-de-13-19-anos-supera-o-de-garotos-em-2010.html